Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 710

Nilo disse: "O que eu quero dizer é que ele é o meu irmão gêmeo. Todos pensavam que ele tinha morrido, mas na verdade ele estava vivo, morando com a mãe e com o tio Elton."

Ângela ficou chocada. Ela pensava que a criança era muito pequena para perceber tantas coisas, mas eles eram muito mais astutos do que ela imaginava.

"Nilo..."

Por um momento, ela não soube o que dizer.

Nilo continuou: "Na verdade, quando vi o Galeno, pensei imediatamente que ele era meu irmão gêmeo, porque ele é idêntico a mim. Só os gêmeos idênticos são assim. Provavelmente ele também percebeu, mas não queria admitir. Ele queria ser filho do tio Elton, não do nosso pai".

Um turbilhão de emoções se agitou no coração de Ângela, como ondas violentas que se estendiam até onde a vista alcançava, como cavalos selvagens à solta.

Será que Galeno também sabia?

Mas ele nunca havia lhe perguntado ou mencionado nada.

"Nilo, prometa uma coisa para a mamãe: não conte isso ao papai, está bem?"

Nilo assentiu com a cabeça: "Está tudo bem, já prometi a Galeno que manterei segredo. Se os bandidos não descobrirem sua verdadeira identidade, ele poderá brincar na rua com segurança, ao contrário de mim, que só posso ficar em casa para evitar o perigo."

O coração de Ângela se apertou como se estivesse sendo torcido, as palavras do filho penetrando em seu coração como agulhas, causando uma dor insuportável.

"Mamãe promete que logo você também vai poder brincar livremente como o Galeno."

Quando Felipe voltou, Nilo já estava dormindo nos braços de Ângela.

Ela beijou o rosto do filho e o cobriu cuidadosamente com o cobertor, saindo do quarto na ponta dos pés.

"Não posso mais ficar parada, meu filho precisa ter uma vida normal."

Se ela estava certa, tudo tinha a ver com Leila.

A pessoa mais interessada em prejudicar seu filho era Leila.

Felipe a abraçou, sabendo que, uma vez que o supermicróbio fosse completamente eliminado de seu corpo, ele não teria mais restrições e poderia enfrentar AK sem hesitação.

Ramalho acariciou o queixo, com um sorriso enigmático: "Ângela, você veio perguntar à pessoa certa. Eu posso criar... esse tipo de veneno. Antes, eu vi... o Zito desenvolvendo algo parecido, e eu secretamente fiz algumas melhorias. Meu veneno... não mata, mas faz a pessoa desejar estar morta."

Os olhos escuros de Ângela brilharam intensamente - era exatamente o que ela precisava.

"Ramalho, você pode preparar isso para mim? Diga-me quais ingredientes você precisa, eu os enviarei para o mercado negro."

"Claro." - Ramalho assentiu sem hesitar. Tudo o que Ângela pedisse, ele faria.

Ângela sorriu um sorriso frio e astuto.

Ela jurou que se alguém ousasse machucar um fio de cabelo de seu filho, ela não o perdoaria.

Para proteger seus filhos, ela estava disposta a qualquer coisa.

Mesmo que isso significasse destruição mútua.

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