Galeno falou com sua voz infantil: "Todos nós gostamos do tio, não gostamos do Zito."
Ramalho abriu um sorriso largo e riu alegremente.
Afinal, sua mente tinha apenas oito anos; ele era uma criança grande.
Ele ansiava por amor e atenção, e só aqui é que alguém realmente o amava, cuidava e tratava bem dele.
"Anjo, mais tarde quero ir ao mercado de flores comprar algumas mudas para plantar no jardim."
"Claro." - Ângela assentiu com um sorriso.
Na sexta-feira, Felipe levou Ramalho a Vila Montanha, um retiro da família Martins, onde recebiam amigos e parentes que vinham de longe.
A nora Luzia já tinha preparado alguns petiscos e agora ela cuidava dos assuntos da Mansão Martins.
Íris chegou à tarde, vindo para a Vila Montanha apenas com uma assistente pessoal chamada Bárbara.
Felipe a observou discretamente; seu rosto estava pálido e magro, sinalizando que ela realmente não estava bem de saúde.
Assim que viu a matriarca, seus olhos se encheram de lágrimas.
"Irmã, faz tanto tempo que não a vejo que nem sei se esta será a última vez que nos encontraremos."
A matriarca segurou sua mão: "Não comece com esses pensamentos tristes; você vai melhorar. Rogério disse que trouxe para você o melhor médico da Cidade Misteriosa, e o tratamento dele está fazendo efeito."
"Realmente, estou um pouco melhor, senão não teria conseguido vir para Cidade Mar." - Íris falou baixinho.
Ela não parecia a figura forte que as histórias contavam, mas sim tinha um ar gentil e suave.
A matriarca ordenou que um criado trouxesse a sopa de ninho de andorinha que haviam preparado para ela.
Íris suspirou profundamente: "Tia, eu queria tanto ver você crescer, se casar, ter filhos... Mas parece que você nunca cresce."
Ramalho balançou a cabeça energicamente: "Eu não... não quero crescer, crescer não é... divertido."
O mundo dos adultos era muito complicado, e ele não queria fazer parte dele.
A matriarca levantou a mão e afagou a cabeça dele com carinho.
"Veja como ele está feliz agora, sem preocupações. Não é ruim que o filho de uma família rica não cresça. O que importa é ser feliz. Os filhos das famílias pobres é que precisam crescer rápido e assumir responsabilidades."
Íris enxugou uma lágrima do canto do olho: "Mesmo assim, eu queria que ele fosse uma criança normal, para não ter que me preocupar com o que acontecerá com ele quando eu não estiver mais aqui. Afinal de contas, seus irmãos e irmãs estão crescendo e terão suas próprias famílias, enquanto ele estará sempre sozinho, sem companhia."
A matriarca disse: "Você está subestimando o menino. Ele é capaz. Mesmo sozinho, ele saberá como viver bem. Além disso, ele não está sozinho; ele tem uma grande família que se preocupa com ele, como poderíamos não cuidar dele?"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Destino Cruzado, Não Soltar!
Estou no capítulo 806, manda mais...
Por que o escritório não nos dá uma resposta?...
Eu estava no capítulo 723, e agora não aparece mais, voltou para o 324. Já comprei muitos capítulos no Bee, não posso gastar mais. O suporte consegue me ajudar!...
Achei o capítulo q estava 723 e baixou tudo isso....
Eu estava no capítulo q a Ângela estava descobrindo sobre a Leila, q ela perguntou para Felipe se Angela tinha dado veneno para ela. Acho q era o capítulo 713 ou 720 algo assim...
Porm que vc não coloca no capítulo q estava antes, agora não lembro no q estava mas acho q era no 813, voltou muito para trás, já ficou sem graça, vou ter q parar de ler, que chato....
Estou no começo do livro ainda, acho que falta um pouco de romantismo, os pais dos gêmeos só brigam? Fica meio cansativo; ela devia ser mais inteligente e tentar conquistar o homem, mas só o espanta?....
Eu estava na.pagina 20 e agora voltou para a 9....
Ué o que está acontecendo? Voltou para trás a história?...
Agora deram pra repetir capítulos iniciais?! Que falta de respeitoco.os leitores!...