No convés, duas corujas noturnas estavam deitadas nas espreguiçadeiras.
Ângela olhou para o homem ao lado dela: "Por que você também não consegue dormir?"
Felipe sorriu maliciosamente: "Se eu o abraçasse, tenho certeza de que dormiria rapidinho".
Ela revirou os olhos: "Vá abraçar a Leila, ela está morrendo de vontade de dormir em seus braços todos os dias".
"Você realmente quer que eu a abrace?" - Ele franziu ligeiramente a testa em resposta.
Ângela bufou: "O que uma ex-esposa pode fazer com relação às ações do ex-marido?"
Com um movimento rápido, ele beliscou a bochecha dela: "Você está com ciúmes?"
Ela riu: "Eu nem gosto de você, por que eu teria ciúmes?"
Uma sombra de dor passou pelos olhos de Felipe, e seu humor azedou imediatamente.
"Você não pode dizer algo agradável?"
Ângela deu de ombros: "De jeito nenhum, sou direta assim, sempre digo a verdade, sem rodeios."
"Você é como um porco-espinho."
Felipe se resignou, ela era só espinhos, e parecia que não pararia até machucá-lo.
Um sorriso melancólico apareceu no rosto de Ângela: "Os espinhos em mim foram todos colocados por você e, com o tempo, o espinho e a carne se fundiram e eu me tornei um porco-espinho".
Felipe suspirou para si mesmo, uma dor que não conseguia expressar.
Foi então que o guarda de segurança se aproximou.
"Chefe, gostaria de dar uma olhada no convés inferior?"
Ele hesitou por um momento antes de descer as escadas com Ângela.
A escuridão da noite cobria o iate e o vento do mar soprava incessantemente.
No centro do convés inferior, uma mulher estava ajoelhada, com os olhos arregalados e vazios, como se tivesse perdido a alma.
Ela segurava uma tesoura em suas mãos.
Lentamente, ela levantou os braços, e o som da tesoura ecoou na noite silenciosa.
De repente, ela começou a cortar o próprio cabelo de forma desordenada, e as belas mechas pretas caíram por toda parte.
Ângela pensou por um momento: "Não parece que AK nos seguiu com tanto afinco e, no final, só atacou um dos seus? Não seria tão estúpido".
Essa ideia coincidiu com a de Felipe.
Ele chamou o segurança: "Assim que chegarmos em terra, investigue imediatamente quem a Leila encontrou."
"Sim, senhor."
Leila cortou seu cabelo por um tempo e logo caiu no chão, imóvel.
Os seguranças a ajudaram a entrar no quarto.
Provavelmente, quando acordasse de manhã, ela se assustaria com sua própria aparência e choraria desconsolada.
Ângela voltou para o quarto, deu uma olhada na criança adormecida na cama, deitou-se ao seu lado e fechou os olhos.
Ela pensou em muitas coisas, mas acabou adormecendo enquanto pensava.
Pela manhã, um grito de terror ensurdecedor rasgou o silêncio da alvorada.
"Meu cabelo, o que aconteceu com o meu cabelo?"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Destino Cruzado, Não Soltar!
Estou no capítulo 806, manda mais...
Por que o escritório não nos dá uma resposta?...
Eu estava no capítulo 723, e agora não aparece mais, voltou para o 324. Já comprei muitos capítulos no Bee, não posso gastar mais. O suporte consegue me ajudar!...
Achei o capítulo q estava 723 e baixou tudo isso....
Eu estava no capítulo q a Ângela estava descobrindo sobre a Leila, q ela perguntou para Felipe se Angela tinha dado veneno para ela. Acho q era o capítulo 713 ou 720 algo assim...
Porm que vc não coloca no capítulo q estava antes, agora não lembro no q estava mas acho q era no 813, voltou muito para trás, já ficou sem graça, vou ter q parar de ler, que chato....
Estou no começo do livro ainda, acho que falta um pouco de romantismo, os pais dos gêmeos só brigam? Fica meio cansativo; ela devia ser mais inteligente e tentar conquistar o homem, mas só o espanta?....
Eu estava na.pagina 20 e agora voltou para a 9....
Ué o que está acontecendo? Voltou para trás a história?...
Agora deram pra repetir capítulos iniciais?! Que falta de respeitoco.os leitores!...