Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 592

Menino levado!

Vitória estava furiosa, com vontade de chutar Galeno montanha abaixo até que ele se estatelasse em pedaços.

Ângela puxou seu filho para perto: "Pronto, pare de brincar com a tia. À noite, vamos comer carne de sol com pão, está bom?"

Galeno assentiu sem parar: "Adoro a carne de sol que mamãe faz".

O segurança acendeu o fogão a lenha.

Ângela cortou a carne de sol que havia trazido e colocou-a no fogão para esquentar.

A carne de sol era sua especialidade, e tanto Galeno quanto Nilo adoravam.

Logo, um cheiro apetitoso começou a se espalhar e Ramalho, com água na boca, se agachou ao lado do fogão, esperando ser servido.

Depois de assar a carne de sol, ela quebrou alguns ovos e preparou uma torrada francesa.

Por fim, fez uma sopa cremosa.

Leila e Vitória estavam conversando, esperando a refeição ser servida, pois não eram do tipo que sujava as mãos na cozinha.

Justina e os seguranças trocaram olhares.

Eles gostavam muito da ex-primeira-dama, não apenas por sua beleza e gentileza, mas também por suas habilidades culinárias.

O jantar logo ficou pronto.

Vitória não se importava em comer o que Ângela preparava; para ela, Ângela era como uma criada servindo a patroinha.

Ela mordeu um pedaço de carne de sol e propositalmente fez uma crítica contundente: "Essa carne está muito dura, não está boa. Estou acostumada com a comida de chefs com estrelas Michelin, não consigo engolir essa comida simples".

Felipe arrancou o prato das mãos dela: "Então não coma, não foi preparado para você".

Vitória pegou o prato de volta: "Só porque não está bom, eu não posso falar?"

Vitória rapidamente tomou seu partido: "Aquelas outras que não têm classe alguma, que direito têm de ser chamadas de Sra. Martins? Somente a esposa legítima merece esse título".

A voz fria de Felipe ecoou lentamente: "Eu decido quem tem direito. Para mim, as mulheres só se diferenciam em gostar ou não gostar, não há distinção entre esposas e concubinas. Uma mulher sem valor, mesmo que seja esposa, pode ser dispensada a qualquer momento."

É claro que essas palavras foram dirigidas a Leila.

Se ela não provasse seu valor, não deveria esperar permanecer nessa posição por muito tempo.

Um arrepio percorreu a espinha de Leila.

Ela havia se esquecido de um fato terrível: ela não era nada mais do que uma parasita dependente de Ângela.

Tudo o que ela havia conquistado era graças a Ângela e, se um dia Ângela perdesse seu valor, ela seria descartada da mesma forma.

A menos que conseguisse se livrar completamente de Ângela e adquirir seu próprio valor.

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