Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 579

Leila estava prestes a explodir de raiva.

Ainda bem que a criança não era de Felipe, caso contrário ela o teria matado sem pensar duas vezes.

"Querida, eu gosto de crianças que se comportam, nosso filho certamente será um anjinho".

Ela acariciou a barriga dele, que estava começando a se destacar um pouco.

Felipe não respondeu.

Ângela agarrou com mais força os talheres em sua mão.

No mundo dos sentimentos, quem se apaixona primeiro perde.

Entre ela e Felipe, ela era a perdedora.

Mas ela nunca deixaria que ele soubesse disso, nunca em toda a sua vida.

O coração de um homem é muito mais duro do que o de uma mulher.

Agora ele não queria deixá-la ir embora, só porque ela ainda era jovem e bonita. Quando ela ficasse mais velha e perdesse a beleza, ele certamente a expulsaria do Sistema Solar.

Leila cumprimentou Felipe: "Amor, posso tomar uma sopa?"

Felipe franziu ligeiramente a testa, seu rosto escureceu, mas ainda assim, com paciência, serviu-lhe uma tigela de sopa.

Ângela perdeu o apetite, tudo o que comia tinha um gosto amargo, como se ela tivesse sido chutada para um mar de limões.

Depois que Galeno e Ramalho terminaram de comer, ela se levantou: "Ramalho, Galeno, vamos para o quarto?"

"Ah." - Os dois se levantaram obedientemente e a seguiram para fora.

Ângela nem sequer olhou para Felipe, muito menos se despediu dele.

Felipe percebeu, sua pequena estava chateada, e isso podia ter consequências sérias.

Leila, por outro lado, estava com o apetite excelente. Quanto mais Ângela ficava irritada, mais feliz ela se sentia, porque era ela a vencedora.

Saindo do elevador, Galeno foi brincar no quarto de Ramalho, e Ângela se fechou no seu próprio quarto, querendo um momento de paz.

Felipe apareceu, trazendo um prato de filé para ela, já que ela mal havia comido antes.

Ela o olhou de cara feia: "O que você está fazendo aqui? Por que não fica com a sua esposa?"

Felipe acreditava nisso.

Ele nunca se atreveu a relaxar com ela.

Porque ela nunca estava sob seu controle, sempre fazendo algo que o surpreendia, pegando-o desprevenido.

"Se eu não ficar de olho em você, e quando eu voltar, você fugiu, como é que fica?"

Ângela deu uma risada sarcástica.

Ela não ousava ter grandes esperanças, quanto maior a esperança, maior a decepção.

Algumas decepções ela simplesmente não podia suportar, como ser chutada para um abismo insondável, caindo até se despedaçar.

"Vejo que você está apenas criando ilusões, estou lhe dizendo, você só tem mais dois meses. Se depois desses dois meses você não voltar, cortaremos os laços para sempre e nunca mais teremos contato."

"Certo." - Ele assentiu: "Então agora não fique com raiva, sente-se e coma o bife, você quase não comeu nada antes."

Ângela não tinha apetite, não conseguia engolir a raiva que sentia, estava se sentindo sufocada e desconfortável.

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