Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 575

Ângela e Felipe sentaram-se em cadeiras de praia não muito distantes.

Felipe olhava para as crianças brincando mais adiante, seus olhos escurecendo ligeiramente.

"Você não acha que o Galeno tem agido de forma um pouco diferente ultimamente?"

"Quão diferente?" - Ângela sentiu seu coração apertar, temendo que ele tivesse descoberto algo.

Felipe não conseguia explicar, era mais um sentimento.

"É que eu sinto que o garoto está mais maduro do que antes."

"Ele cresceu um pouco, não é? As crianças prodígio têm uma mente mais madura do que as outras, você também não era assim?"

Felipe sorriu ironicamente: "Ele tem ido com frequência ao hotel para visitar o primo?"

Ângela assentiu com a cabeça: "Ele está aprendendo química com o Ramalho e depois volta para casa e fica sozinho no quarto fazendo experimentos."

Felipe acariciou seu queixo, falando casualmente: "Que tipo de experimentos ele faz?"

"Não sei." - Ângela deu um sorriso sem convicção: "Não sou muito boa em química e não acho que uma criança faria algo perigoso, especialmente com um segurança por perto o tempo todo."

Naquele momento, um dos seguranças voltou. Felipe o havia enviado para ficar de olho em uma família de quatro pessoas que estava discutindo.

Eles já tinham saído ilesos do encontro com Enzo Alves.

"Parece que hoje os homens da AK não estão seguindo o Ramalho."

"Isso não é garantido." - Felipe falou com um tom grave.

Ângela lançou-lhe um olhar enigmático e significativo.

"Você não acha que aquela briga entre os garotos poderia ser trabalho de macumba, né? Pessoas da AK escolhendo não seguir a família, mas punir os valentões da escola?"

"Aqueles que sofreram bullying na escola são os que mais odeiam a violência escolar" - Felipe ponderou cuidadosamente.

Ângela entendeu o que ele quis dizer; se Zito tivesse sofrido bullying em vez de Ramalho, ele certamente não deixaria aqueles valentões saírem impunes.

Galeno assentiu: "Ele é meu tio Felipe, é da minha família."

"Que tipo de pessoa ele é?" - perguntou Ramalho.

"Embora pareça sério e não sorria muito, ele é simpático. Não importa o quanto eu o irrite, ele nunca fica bravo" - disse Galeno.

"E se um dia vocês brigarem... uma briga feia, o que você faria?" - Ramalho olhou para ele.

Galeno balançou a cabeça: "Isso não vai acontecer, família é sempre família. Minha mãe dizia que não se deve apontar armas para seus entes queridos, que brigas internas são erradas, que não deve haver ódio entre os membros da família, que devemos nos unir contra inimigos externos."

Ramalho deu de ombros: "O anjo sabe das coisas, não é?"

"Claro, minha mãe é muito inteligente." - Galeno sorriu abertamente.

Ramalho piscou, como se tivesse pensado em algo, e sussurrou muito baixinho: "Eu vi em novelas que aqueles príncipes antigos para lutar pelo trono queriam matar... eliminar uns aos outros."

Galeno girou seus olhos negros e brilhantes: "Nossa família nem tem um trono para disputar."

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