Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 573

Os pais dele jamais esperariam ver o filho perder uma briga, pois era sempre ele quem atormentava as outras crianças, deixando-as com o nariz roxo e o rosto inchado, chorando copiosamente. Ser agredido era uma novidade para ele.

Enfurecido, o pai de Gordinho tentou desferir um tapa em Galeno, mas antes que a mão o alcançasse, Ramalho o empurrou com força.

Ele era muito forte e o pai de Gordinho caiu no chão com o empurrão.

Nesse instante, Felipe chegou correndo com seus seguranças, pegou Galeno no colo e o protegeu.

Com um resmungo, o pai de Gordinho se levantou, furioso. Ao ver que de repente havia tantas pessoas grandes e fortes contra ele, percebeu que não tinha chance e se encolheu.

Ele fez um sinal para a mulher ao seu lado, que começou uma cena, tentando extorqui-lo ao mesmo tempo.

A mulher se jogou no chão, abraçando o filho, e gritou: "Alguém ajude, estão batendo no meu menino, ele vai morrer!".

Ramalho, irritado, tapou os ouvidos: "Pare de gritar, foi seu filho que começou a briga, estamos apenas nos defendendo."

"É isso aí." - Galeno assentiu com veemência: "Foi seu filho que bateu primeiro, eu só tenho três anos e meio, até a polícia chegar, eles não vão acreditar em você."

A mãe de Gordinho ficou atônita.

Ela nem havia percebido que Galeno tinha apenas três anos e meio.

Seu filho de doze anos não conseguiu superar uma criança de três anos e meio?

Ângela olhou para ela e disse: "Irmã, da próxima vez, tome conta do seu filho e não deixe ele sair batendo nos outros. Sempre tem alguém mais forte, e um dia ele vai achar um pelo qual não pode vencer."

A mulher se levantou e, vendo que o filho não estava mais machucado, saiu de fininho com o marido.

Após esse incidente, Ramalho foi com Galeno para o trenzinho.

Ele sussurrou tão baixo no ouvido do menino que mal podia ser ouvido: "Você quer marcar aquele gordo com... o selo do Zorro?"

Galeno balançou a cabeça: "Eu já lhe dei um chute, ele já foi punido. Mesmo que ele seja um garoto travesso, não podemos marcar alguém por um desentendimento tão pequeno. Talvez ele melhore quando crescer?"

"E se ele piorar?" - perguntou Ramalho.

Galeno riu com desdém: "Você pode ver que ele é do tipo que só intimida os mais fracos, ele não vai fazer nada realmente ruim."

"Quem diabos é você? Se metendo onde não é chamado, você sabe quem é meu pai?" - gritou o mais gordo.

Ramalho resmungou: "Não importa quem seja seu pai, você vai se machucar agora".

Ele puxou o selo do Zorro e marcou os dois.

O bullying na escola é imperdoável.

Os dois se levantaram e saíram correndo, xingando: "Vocês vão ver, vou trazer gente para acabar com vocês."

Galeno ajudou o garoto mais novo a se levantar e chamou uma ambulância.

"Posso ligar para seu pai ou sua mãe?"

"Eu não tenho pai nem mãe, eles se foram, só tenho uma avó" - disse o garoto.

Sua avó era zeladora no local, e ele havia saído para ajudá-la a recolher o lixo quando os dois agressores da escola secundária começaram a atacá-lo e intimidá-lo.

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