Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 566

"Tio, quem é o Zorro?" - perguntou Galeno, curioso.

"Ele é o meu protetor, sempre que alguém me maltrata, ele aparece para castigá-lo" - explicou Ramalho, dando um tapinha no ombro do garoto: "E, no futuro, ele também vai... proteger você."

Galeno piscou os olhos: "Posso vê-lo?"

"Ele não gosta de ser visto, usa uma máscara como você, não quer que as pessoas vejam seu rosto" - disse Ramalho.

"Ah" - Galeno arqueou as sobrancelhas: "como o Batman, não é?".

"É isso mesmo" - confirmou Ramalho com um aceno de cabeça.

Os olhos brilhantes de Galeno brilharam ao sol: "Tio, eu o invejo por ter tantas pessoas incríveis ao seu redor".

"Eles serão seus amigos também, um dia" - respondeu Ramalho, sorrindo.

"E seu irmão Zito, ele é seu gêmeo?" - perguntou Galeno.

Ramalho assentiu: "Você acertou, somos gêmeos, por isso somos idênticos. Mas ele também gosta de... usar uma máscara, eu nunca vi o rosto dele."

Uau!

Galeno estava excitado, era como ele e Nilo.

"Se você nunca viu o rosto dele, como sabe que são idênticos?"

"Ele mesmo disse" - Ramalho baixou a cabeça: "Eu não gosto muito do irmão Zito. Ele cria... cria insetos ruins que picam as pessoas."

Galeno também não gostava de insetos: "Por que ele cria insetos ruins?"

Ramalho fez uma expressão misteriosa e sussurrou bem baixinho em seu ouvido: "Porque ele é um feiticeiro!"

Os olhos de Galeno brilharam: "Ele faz mágica?"

"Sim" - Ramalho assentiu: "ele tem uma varinha... uma varinha mágica, e quem é enfeitiçado obedece a ele."

"Nossa, ele é muito poderoso" - disse Galeno com entusiasmo: "eu também quero aprender magia".

"Mamãe, não se preocupe, tem seguranças lá. Eu fui ver o tio para aprender, ele me ensinou tanta coisa" - disse Galeno.

"O que ele ensinou a você?" - perguntou Ângela.

"Hoje eu aprendi química, fizemos muitos experimentos interessantes. O tio é ótimo, ele não é nada do que eu imaginava" - disse Galeno.

Ângela acariciou a cabeça dele: "Então você só pode aprender no hotel, não pode sair e, o mais importante, nunca deixe o tio ver seu rosto, senão não deixo você ir mais."

Se eles ficassem dentro do quarto do hotel, seria seguro. Afinal de contas, havia muitos seguranças por perto.

"Está tudo bem, eu sou muito cuidadoso. E o tio nem acha estranho, porque muitas pessoas ao redor dele usam máscaras" - explicou Galeno.

Um brilho astuto passou pelos olhos de Ângela.

"Se você ouvir algo estranho vindo do seu tio, você tem que me contar, tá entendendo?"

"Está bem." - Galeno assentiu com a cabeça, algumas coisas eram segredos entre ele e seu tio, que não podiam ser compartilhados com a mãe, especialmente a história do Selo da Morte.

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