Ela, uma moça frágil, pobre, desamparada, que força teria para confrontar o chefão?
Ao ofendê-lo, seria demitida, obrigada a dormir nas ruas.
Mas havia dentro dela um espírito rebelde que a fazia querer manter suas próprias convicções.
“Sr. Martins...”
Ela estava prestes a resistir sem medo quando o celular tocou, era sua mãe.
"Ângela, o Enzo piorou de repente e foi para a UTI, você precisa depositar cinquenta mil reais agora, e depois vamos ver quanto mais será necessário. Você dá seu jeito de arrumar o dinheiro, quanto mais, melhor."
O coração de Ângela Alves afundou de repente, e toda aquela rebeldia, toda aquela determinação, se despedaçou como um vidro atingido por uma bala.
Comprimindo os lábios, sua voz saiu quase como um zumbido de mosquito.
"Sr. Martins, eu posso aceitar suas condições, mas... você poderia me emprestar cinquenta mil reais? Eu lhe pagarei em prestações mensais mais tarde."
Um desprezo misturado com repulsa surgiu nos olhos de Felipe.
Ele achou que ela estava tentando aumentar o preço, pedindo dinheiro adiantado, uma verdadeira calculista atrás de dinheiro.
Ele tirou um cartão de crédito do bolso e jogou para ela, "Este cartão tem um limite mensal de duzentos mil reais, considere isso como um auxílio."
Ângela Alves apertou o cartão em sua mão, que embora leve, parecia pesar uma tonelada.
Ela nunca quis essa ajuda financeira.
Ela iria devolver o dinheiro.
Mas ela não disse nada, apenas baixou a cabeça em silêncio.
O carro parou no cartório, e o registro do casamento levou apenas alguns minutos.
Felipe a acomodou em um apartamento e deixou tia Bruna cuidar dela, vigiando todos os seus movimentos.
"Lembre-se, a criança se foi, não o exponha."
"O que farei quando a barriga crescer?"
"Deixarei tudo preparado."
"Entendi." Ângela Alves assentiu obedientemente, sem mais perguntas.
"Sou apenas uma assistente de design, não seria apropriado eu levar, né?"
"O que tem de inapropriado? Não foi você que fez o projeto? Vai logo, não perca tempo, temos uma reunião quando você voltar." Kelly sorriu de forma sarcástica.
Ela estava fazendo isso de propósito. O episódio do elevador já era conhecido por toda a empresa.
Ela queria ver se Ângela Alves iria irritar o chefe ao ponto de ser demitida ou se ele começaria a vê-la com outros olhos.
Sem escolha, Ângela Alves foi, a contragosto, até o escritório do presidente.
"Sr. Martins, aqui está o novo plano de design do departamento, por favor, dê uma olhada."
Felipe levantou a cabeça e a observou com um olhar tão frio quanto sempre.
"Deixe aí ao lado."
"Sim." Ângela Alves sabia que ele também não queria vê-la, colocou o documento na mesa e se virou para sair.
Quando chegou à porta, uma tontura súbita a atingiu, ela escureceu a visão e instintivamente estendeu a mão para segurar o batente da porta, mas a mão escorregou e seu corpo caiu pesadamente para trás...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Destino Cruzado, Não Soltar!
Estou no capítulo 806, manda mais...
Por que o escritório não nos dá uma resposta?...
Eu estava no capítulo 723, e agora não aparece mais, voltou para o 324. Já comprei muitos capítulos no Bee, não posso gastar mais. O suporte consegue me ajudar!...
Achei o capítulo q estava 723 e baixou tudo isso....
Eu estava no capítulo q a Ângela estava descobrindo sobre a Leila, q ela perguntou para Felipe se Angela tinha dado veneno para ela. Acho q era o capítulo 713 ou 720 algo assim...
Porm que vc não coloca no capítulo q estava antes, agora não lembro no q estava mas acho q era no 813, voltou muito para trás, já ficou sem graça, vou ter q parar de ler, que chato....
Estou no começo do livro ainda, acho que falta um pouco de romantismo, os pais dos gêmeos só brigam? Fica meio cansativo; ela devia ser mais inteligente e tentar conquistar o homem, mas só o espanta?....
Eu estava na.pagina 20 e agora voltou para a 9....
Ué o que está acontecendo? Voltou para trás a história?...
Agora deram pra repetir capítulos iniciais?! Que falta de respeitoco.os leitores!...