Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 490

A nova queridinha do cenário artístico, Beatriz, havia se tornado a estrela da novela.

Quando viu Ângela, ela se aproximou para cumprimentá-la, revelando um entendimento aguçado das nuances sociais.

Havia uma hierarquia tácita no mundo das celebridades.

Enzo Alves, o ídolo supremo de beleza, talento e influência, naturalmente reinava no topo da cadeia alimentar das celebridades.

No entanto, ele era conhecido por sua humildade e discrição, e nunca agia como um divo. Diretores e produtores disputavam a chance de trabalhar com ele.

As atrizes, por sua vez, queriam estabelecer um bom relacionamento com ele, na esperança de serem patrocinadas em suas carreiras.

Galeno chegou ao camarim das atrizes.

"Minhas belezas, eu trouxe alguns pirulitos para vocês! Não são pirulitos quaisquer: depois de comê-los, vocês terão um hálito fresco e um sabor frutado, e nem precisarão de chicletes".

"Sério?", eles responderam com um sorriso.

"Sim." - Galeno distribuiu os pirulitos entre eles.

Ele era sempre a alegria da distribuição.

Uma garotinha de cinco ou seis anos correu até ele, uma das jovens atrizes do elenco.

"Posso pegar um pirulito?"

"De que sabor você quer?", perguntou Galeno.

"Morango," - respondeu a menina.

"Para você." - Galeno entregou o pirulito: "Meninas que gostam de morango são doces, adoráveis e cheias de vida."

A garota, feliz, deu um beijo na bochecha dele através da máscara.

"Qual é o seu nome?"

"Galeno. E o seu?"

"Patrícia." - A pequena adicionou-o como amiga no seu smartwatch.

"Por que está usando máscara?"

"É meu escudo social. Hoje, sou um guaxinim."

Galeno imitou um guaxinim, fazendo a menina e todos ao redor rirem.

Ela trouxe seu roteiro: "Vou interpretar a Lele. Acha que consigo fazer bem?"

Galeno assentiu: "Claro, você é muito esperta. Posso ensaiar as falas com você; sempre faço isso para meu tio."

"Ótimo!" - Patrícia, animada, puxou-o para sentarem em um banco e praticar as falas.

O joelho estava levemente arranhado e sangrando.

Enzo sentiu uma pontada de dor no coração: "Está tão ruim assim e você não diz nada? Deve estar doendo."

"Não dói", negou Aída, mantendo um sorriso sereno.

Era estranho que não estivesse doendo.

Ele rapidamente pediu a sua equipe para trazer um kit de primeiros socorros, aplicou antisséptico no ferimento dela e colocou um curativo grande.

"Da próxima vez que se machucar, conte para mim imediatamente. Não precisa ser forte."

"Ok," - Aída assentiu obedientemente.

"Vá descansar na sua caravana, e deixe os outros cuidarem do resto."

"Não quero," - Aída balançou a cabeça energicamente: "É só um arranhãozinho, e eu não consigo ficar quieta lá dentro sozinha."

Enzo, um pouco frustrado, sabia que ela era inquieta por natureza e quase nunca ficava parada.

"Então fique quieta aqui, assistindo à gravação. Não se mexa."

"Tudo bem." - Aída abriu um sorriso, mostrando duas covinhas adoráveis em suas bochechas.

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