Indignada, ela lançou uma última palavra e puxou a porta, precipitando-se para fora.
No corredor, cruzou com Leila.
Não queria nem olhar para ela, muito menos cumprimentá-la, mas desde quando Leila deixaria passar essa oportunidade?
"Ângela Alves, você não deveria me chamar respeitosamente de 'Senhora Presidente'?", provocou Leila, elevando a voz para que todos no escritório do presidente ouvissem.
Ângela Alves soltou um muxoxo. "Não se esqueça de que você ainda nem entrou para a família Martins de verdade. Mesmo com o casamento no papel, você não passa de uma amante. As regras da família Martins só protegem a esposa legítima; uma segunda união pode ser desfeita a qualquer momento. É melhor você se manter discreta."
Como se tivesse levado um tapa invisível, Leila sentiu o rosto arder. "Mais cedo ou mais tarde, eu entrarei para a família Martins. A matriarca só pode ser eu."
"Não me importo, já perdi todo o interesse naquele homem."
Ângela Alves sorriu com desdém e continuou seu caminho, decidida a não perder mais tempo discutindo ali.
Para ela, Felipe já era um estranho.
Quando Leila entrou na sala do presidente para abraçar Felipe, ele a repeliu com repugnância.
Estava de péssimo humor e, a cada minuto, mais próximo de explodir de raiva contra aquela mulher repulsiva.
"Você poderia evitar vir à empresa no futuro?"
A sensação de rejeição de Leila era como ondas incessantes. "Por que, tem medo de Ângela Alves ficar chateada?"
A expressão de Felipe era gélida, sem um pingo de calor, congelando até o ar ao redor. "Se você não pode ser uma mulher virtuosa e tolerante, esqueça de pisar na família Martins pelo resto da vida."
Leila ficava furiosa só de pensar que a avó havia imposto uma proibição direta: antes de seu filho ilegítimo atingir a maioridade, ela não deveria dar um passo dentro da família Martins. O que mais a irritava era que ela não podia ser oficializada, restando-lhe apenas o título de esposa de Felipe, e não uma nora da família Martins. Isto significava que só podia ser concubina da família Martins.
Felipe ergueu a mão e apertou seu pescoço. "Você deveria rezar para que eu mantenha meu interesse em Ângela Alves. Se um dia ela não significar nada para mim, você e a família Araújo desaparecerão deste mundo."
O rosto de Leila empalideceu e, de repente, Ângela Alves parecia ser seu destino compartilhado.
Ângela Alves tinha o destino em suas mãos, assim como o próprio destino estava entrelaçado ao dela.
"Você teria algo contra a Ângela Alves?"
Com um leve esforço, Felipe a derrubou no chão. "Não posso me apegar a uma única mulher. Tem tantas por aí, gentis e encantadoras, que substituir ela não é algo impensável."
Ela caiu e, ofegante, disse: "Afinal de contas, ela é a mãe do seu filho. Você não iria querer que nada de mal acontecesse a ela, né?"
"Isso depende do que ela vai fazer." respondeu Felipe, com um olhar feroz e um tom de voz incrivelmente frio.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Destino Cruzado, Não Soltar!
Estou no capítulo 806, manda mais...
Por que o escritório não nos dá uma resposta?...
Eu estava no capítulo 723, e agora não aparece mais, voltou para o 324. Já comprei muitos capítulos no Bee, não posso gastar mais. O suporte consegue me ajudar!...
Achei o capítulo q estava 723 e baixou tudo isso....
Eu estava no capítulo q a Ângela estava descobrindo sobre a Leila, q ela perguntou para Felipe se Angela tinha dado veneno para ela. Acho q era o capítulo 713 ou 720 algo assim...
Porm que vc não coloca no capítulo q estava antes, agora não lembro no q estava mas acho q era no 813, voltou muito para trás, já ficou sem graça, vou ter q parar de ler, que chato....
Estou no começo do livro ainda, acho que falta um pouco de romantismo, os pais dos gêmeos só brigam? Fica meio cansativo; ela devia ser mais inteligente e tentar conquistar o homem, mas só o espanta?....
Eu estava na.pagina 20 e agora voltou para a 9....
Ué o que está acontecendo? Voltou para trás a história?...
Agora deram pra repetir capítulos iniciais?! Que falta de respeitoco.os leitores!...