Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 426

Indignada, ela lançou uma última palavra e puxou a porta, precipitando-se para fora.

No corredor, cruzou com Leila.

Não queria nem olhar para ela, muito menos cumprimentá-la, mas desde quando Leila deixaria passar essa oportunidade?

"Ângela Alves, você não deveria me chamar respeitosamente de 'Senhora Presidente'?", provocou Leila, elevando a voz para que todos no escritório do presidente ouvissem.

Ângela Alves soltou um muxoxo. "Não se esqueça de que você ainda nem entrou para a família Martins de verdade. Mesmo com o casamento no papel, você não passa de uma amante. As regras da família Martins só protegem a esposa legítima; uma segunda união pode ser desfeita a qualquer momento. É melhor você se manter discreta."

Como se tivesse levado um tapa invisível, Leila sentiu o rosto arder. "Mais cedo ou mais tarde, eu entrarei para a família Martins. A matriarca só pode ser eu."

"Não me importo, já perdi todo o interesse naquele homem."

Ângela Alves sorriu com desdém e continuou seu caminho, decidida a não perder mais tempo discutindo ali.

Para ela, Felipe já era um estranho.

Quando Leila entrou na sala do presidente para abraçar Felipe, ele a repeliu com repugnância.

Estava de péssimo humor e, a cada minuto, mais próximo de explodir de raiva contra aquela mulher repulsiva.

"Você poderia evitar vir à empresa no futuro?"

A sensação de rejeição de Leila era como ondas incessantes. "Por que, tem medo de Ângela Alves ficar chateada?"

A expressão de Felipe era gélida, sem um pingo de calor, congelando até o ar ao redor. "Se você não pode ser uma mulher virtuosa e tolerante, esqueça de pisar na família Martins pelo resto da vida."

Leila ficava furiosa só de pensar que a avó havia imposto uma proibição direta: antes de seu filho ilegítimo atingir a maioridade, ela não deveria dar um passo dentro da família Martins. O que mais a irritava era que ela não podia ser oficializada, restando-lhe apenas o título de esposa de Felipe, e não uma nora da família Martins. Isto significava que só podia ser concubina da família Martins.

Felipe ergueu a mão e apertou seu pescoço. "Você deveria rezar para que eu mantenha meu interesse em Ângela Alves. Se um dia ela não significar nada para mim, você e a família Araújo desaparecerão deste mundo."

O rosto de Leila empalideceu e, de repente, Ângela Alves parecia ser seu destino compartilhado.

Ângela Alves tinha o destino em suas mãos, assim como o próprio destino estava entrelaçado ao dela.

"Você teria algo contra a Ângela Alves?"

Com um leve esforço, Felipe a derrubou no chão. "Não posso me apegar a uma única mulher. Tem tantas por aí, gentis e encantadoras, que substituir ela não é algo impensável."

Ela caiu e, ofegante, disse: "Afinal de contas, ela é a mãe do seu filho. Você não iria querer que nada de mal acontecesse a ela, né?"

"Isso depende do que ela vai fazer." respondeu Felipe, com um olhar feroz e um tom de voz incrivelmente frio.

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