Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 363

À noite, Ângela Alves voltou para o Apartamento Baía, quando Galeno ligou, ele estava na casa do Elton.

Ângela foi buscar o filho.

Elton a esperava ansiosamente, com várias explicações em mente, mas assim que a viu, todas as palavras pareciam não sair.

"Ângela Alves..."

Ela sabia que ele tinha algo para dizer, então pediu para tia Witt levar o Galeno de volta para casa.

Quando ficaram sozinhos, ela sorriu de leve: "Parabéns, Elton!"

A forma como ela disse "Elton" - parecia aumentar a distância entre eles, partindo o coração de Elton.

"Ângela Alves, não é o que você está pensando, foi aquela mulher maldita que me armou uma cilada. Eu nunca teria me envolvido com ela!"

Ela deu de ombros: "Seja qual for o motivo, isso é um problema seu, não precisa me explicar."

Afinal, para que serviriam explicações se nada ia mudar?

Dentro de Elton, parecia que um ferro em brasa virava de cabeça para baixo em seu peito, trazendo uma dor ardente que percorria seus nervos, suas células, cada parte de seu ser: "Desculpa, eu te decepcionei."

Ângela Alves levantou o olhar para ele, um sorriso melancólico se formando no rosto.

"Você não precisa pedir desculpas. Somos melhores amigos, e amigos não precisam pedir desculpas. Eu decidi, vou dizer adeus ao passado e começar uma nova vida. Você também deveria esquecer nosso passado e recomeçar!"

Elton sentiu como se um raio tivesse caído nele, fazendo-o cair sentado no chão.

Ele sabia que aquilo era uma despedida definitiva.

Ela não lhe daria outra chance.

"Ângela Alves, não desiste de mim..."

Os olhos de Elton arderam, ficando vermelhos como sangue, as lágrimas embaçando sua visão.

Uma lágrima escorreu dos olhos de Ângela: "Desde o dia que você escolheu se casar com a Lisa, eu soube que não estávamos destinados a ficar juntos. Então, não adianta insistir. Você sempre vai ser um amigo querido, um membro da família. Espero que encontre a felicidade que realmente merece."

Elton cobriu o rosto com as mãos. Ela era a fonte da sua felicidade; sem ela, seu mundo se tornaria um deserto morto. Como ele poderia ser feliz?

“Eu errei, não deveria ter salvado ela, não deveria ter me casado com a Lisa. Eu estava errado!”

Um agudo senso de dor atravessou o coração de Ângela Alves.

Talvez ela ainda tivesse esperança por ele, e foi por isso que não aceitou Felipe, não concordou em reatar.

Mas agora, estava tudo acabado.

Sem nem perceber, já tinha mandado metade da garrafa para dentro e estava um pouco alegrinha.

Nessa hora, o celular tocou, era uma mensagem do Felipe: "Já dormiu?"

"Estou bebendo, vem me fazer companhia."

Depois de mandar, jogou o celular de canto.

No filme, o protagonista estava se matando de amor pela mocinha.

Ela soltou uma gargalhada.

Que palhaçada. Tudo tão falso.

Na vida real, que homem ia se matar por uma mulher?

Sentimentos são frágeis, não existe esse negócio de amor fiel e eterno.

Homem confiável é tão raro quanto uma porca voando.

Quinze minutos depois, a porta se abriu e lá estava Felipe na entrada.