Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 33

Será que o controle começou a ser mais frequente agora?

Será que não teremos mais dias tranquilos daqui para frente?

A liberdade se foi para nunca mais voltar?

Ela queria chorar.

Mas Bruna estava feliz. A presença constante do Senhor era um bom sinal, mostrava que ele estava cada vez mais preocupado com Ângela.

Ela sabia que havia algo especial entre eles.

Ângela Alves trocou de roupa por algo mais confortável.

Em mais dois dias, completaria três meses de gravidez, e as náuseas matinais praticamente tinham desaparecido. Ela conseguia comer, beber e dormir normalmente.

Os gêmeos em seu ventre eram tranquilos e não incomodavam!

Talvez soubessem que só teriam nove meses junto à mãe e que, após o nascimento, seriam separados, então queriam aproveitar cada momento.

Quando Felipe entrou, ela estava no sofá tomando uma vitamina de feijão preto para repor hormônios naturais da gravidez.

Ao vê-lo, ela sorriu e disse de forma irônica: "Sr. Martins, seja bem-vindo para jantar em nossa casa."

Preferiria que ele não voltasse mais!

Felipe deu um meio sorriso, Irônico e indiferente: "Eu preciso ser bem-vindo na minha própria casa?"

"..."

Ela se sentiu completamente bloqueada.

Quase esqueceu que aquela era a casa dele e que ela era apenas uma convidada temporária!

Com um sorriso constrangido, voltou a se sentar e continuou bebendo sua vitamina.

Felipe olhou para ela.

Vestida com um longo vestido florido de algodão comprado na Shopee por não mais que quarenta reais, ela parecia sofisticada. Combinado com seu rosto angelical, pele branca e figura esbelta, ela emitia um charme puro e etéreo.

Ele engoliu em seco ao fixar o olhar em seus lábios rosados.

Eram macios, suaves, úmidos e sedosos, como pétalas de rosa cobertas de orvalho pela manhã.

Ele já havia provado aqueles lábios, e o sabor... era melhor do que imaginava.

Depois de terminar a vitamina, ela lambeu seus lábios rosados com a ponta da língua.

De repente, ele sentiu um calor inesperado e instintivamente abriu a gravata.

Ângela Alves percebeu e pegou o controle do ar-condicionado: "Sr. Martins, está com calor? Vou diminuir a temperatura do ar-condicionado."

Felipe suspirou.

O clima infernal realmente o fazia sentir calor e irritação.

Bruna havia terminado o jantar.

Felipe tomou um gole da sopa, seu olhar cintilou como se tivesse pensado em algo, e de repente soltou: "A comida francesa é boa?"

Apesar do tom casual, Ângela Alves sentiu um arrepio frio, como se um vento gelado a tivesse atingido.

Será que ele ainda não tinha esquecido o jantar da semana passada?

"É um pouco melhor do que eu esperava." Ela respondeu cuidadosamente.

Um brilho sombrio passou pelos olhos de Felipe, "Pensei que você não gostasse de comida ocidental."

Ângela Alves respirou fundo, sabendo que a discussão continuaria.

Ela se perguntava como alguém tão poderoso como o chefe poderia ser tão desagradável.

Ele parecia determinado a não deixar passar nem a menor das contradições.

"Eu nunca tinha provado comida francesa, quando falava em comida ocidental, estava pensando em frango frito e hambúrguer. Não sou fã dessas coisas."

Felipe levantou o canto da boca num sorriso irônico.

Era só conversa fiada, não havia uma palavra de verdade.

"No próximo mês, na Europa, você poderá comer comida francesa todos os dias."

Ângela Alves sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Por que esse comentário soava tão estranho?

Ela não estaria planejando mantê-la na Europa contra sua vontade, impedindo-a de voltar para casa, estaria?

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