Ele virou a cabeça para olhar Felipe, que estava ocupado com trabalho. Apenas se concentrando em trabalho frenético poderia acalmar temporariamente seu coração contorcido.
Galeno era audacioso e extrovertido, e mesmo que esse homem estranho fosse frio como gelo, ele não sentia medo nem timidez.
"Papai, quando a gente chega na Cidade Mar?"
"Amanhã de manhã", respondeu Felipe, sem muita emoção.
Galeno balançava os pés pequenos. "Você vai trabalhar o tempo todo?"
Felipe parou de digitar e olhou para ele, "Por que você não lê um livro?"
Nilo ficava quieto no avião, lendo ou programando, mas Galeno não gostava de ler, ele gostava de brincar!
"Eu não quero ler."
Ele desafivelou o cinto de segurança e levantou-se, começando a andar pela cabine, da frente para trás e de trás para a frente, cantarolando uma cantiga em inglês, "The man on the flying trapeze..."
Bruna veio sorridente com uma bandeja de frutas. Para ela, a personalidade de uma criança pode mudar, e não era estranho Nilo de repente se tornar mais brincalhão.
"Nilo, vem comer fruta."
Galeno se aproximou, pegou um morango e colocou na boca, depois se aproximou de Felipe, "Pai, você é tão chato, não é à toa que mamãe não gosta de você."
Felipe sentiu como se tivesse sido atingido em seu ponto fraco, seu coração se apertou.
Ele fechou o laptop e pegou Galeno, colocando-o na poltrona ao lado."O que há de chato em mim?"
Galeno inclinou a cabeça, olhando para ele, " Você sabe contar piada?"
Elton ficou em silêncio, ele não era tão infantil.
"Você sabe cozinhar pratos gostosos?"
Felipe engasgou, ele não tinha tempo para isso.
"Você sabe fazer presentes?"Felipe ficou sem palavras, ele não tinha essa disposição.
"Você sabe plantar flores no jardim que a mamãe gosta?"Felipe fez uma cara feia, ele não tinha esse romantismo.
Galeno percebeu, ele não sabia fazer nada disso.
Ele estava sempre um passo atrás.
Um passo errado, e tudo estava perdido.
Ela e Elton tinham agora uma casa, uma família. Ele e o Nilo provavelmente eram apenas uma memória passada para ela, não é?
A dor voltou a atingir seu coração.
Ele se levantou e foi para as escadas, "Vou descansar um pouco, cuidem das crianças."
Ele precisava de um momento para si, para curar suas feridas sozinho.
Sentando-se na frente da janela do quarto andar, ele contemplava o céu noturno escuro.
Ele não queria desistir, seu coração era pequeno e só tinha espaço para ela. Ele não conseguia amar outra mulher além dela.
Aquela carta era sua única esperança..
Respirando fundo, ele pegou seu celular e digitou no Google algumas palavras ‘Como reconquistar uma mulher’.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Destino Cruzado, Não Soltar!
Estou no capítulo 806, manda mais...
Por que o escritório não nos dá uma resposta?...
Eu estava no capítulo 723, e agora não aparece mais, voltou para o 324. Já comprei muitos capítulos no Bee, não posso gastar mais. O suporte consegue me ajudar!...
Achei o capítulo q estava 723 e baixou tudo isso....
Eu estava no capítulo q a Ângela estava descobrindo sobre a Leila, q ela perguntou para Felipe se Angela tinha dado veneno para ela. Acho q era o capítulo 713 ou 720 algo assim...
Porm que vc não coloca no capítulo q estava antes, agora não lembro no q estava mas acho q era no 813, voltou muito para trás, já ficou sem graça, vou ter q parar de ler, que chato....
Estou no começo do livro ainda, acho que falta um pouco de romantismo, os pais dos gêmeos só brigam? Fica meio cansativo; ela devia ser mais inteligente e tentar conquistar o homem, mas só o espanta?....
Eu estava na.pagina 20 e agora voltou para a 9....
Ué o que está acontecendo? Voltou para trás a história?...
Agora deram pra repetir capítulos iniciais?! Que falta de respeitoco.os leitores!...