Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 315

Elton tomou o remédio para o resfriado, cochilou um pouco e se sentiu bem melhor. Estava prestes a ligar para eles quando os viu entrar, e com um sorriso discreto disse: "O Galeno deve estar com fome, que tal irmos juntos ao restaurante comer alguma coisa?"

Nilo o observava com uma curiosidade sutil, tentando desvendar a relação entre ele e sua mãe.

Ângela Alves se esforçava para manter a calma e não pretendia contar sobre o encontro com Felipe. "Melhor pedirmos o serviço de quarto, Galeno também pegou um resfriado e está com febre."

Elton prontamente pegou o menino e o colocou na cama, sentindo sua testa. "Ele está com um pouco de febre. Você comprou os limões?"

No exterior, as crianças costumam beber água com limão e usar fatias de limão para baixar a febre fisicamente.

Ângela Alves assentiu, lavou os limões e os cortou em rodelas.

Elton segurou os pezinhos da criança, prestes a esfregar a sola dos pés para reduzir a temperatura, mas ele recuou abruptamente.

"Deixe que eu faço sozinho."

Desde que se entendeu por gente, ele sempre foi independente, nunca deixando ninguém ajudar no que ele mesmo podia fazer.

Elton não percebeu nada de estranho e sorriu levemente. "Deite-se e não se mexa, deixa que o papai cuida."

Papai?

Nilo se assustou com a ideia. Será que aquele era o novo marido da sua mãe?

Sua mãe não queria mais o seu pai?

De repente, uma suposição inacreditável invadiu sua mente de que sua mãe havia perdido a memória e não se lembrava dele nem do pai!

Era exatamente assim que acontecia nas novelas que Bruna assistia, nove em cada dez protagonistas perdiam a memória!

Enquanto pensava, Elton começou a esfregar suavemente a sola dos seus pés. Ele queria recusar novamente, mas, temendo levantar suspeitas, não se mexeu.

Ângela Alves entregou-lhe uma pastilha mastigável de vitamina C para crianças. "Depois você e o papai tomam uma canja de galinha quente cada um, vai ajudar a gripe a passar mais rápido."

Nilo se virou e viu um relógio de telefone na mesinha de cabeceira, certamente de Galeno. Ele também tinha um relógio de telefone, que estava carregando no quarto e não tinha trazido consigo.

Agora que ele estava ali, onde estaria Galeno?

Nesse momento, Galeno já havia sido levado de volta ao seu quarto pelo segurança, e Bruna lhe trouxe o jantar. " Senhorzinho, o senhor deve estar faminto, tome a sopa de frango antes de comer."

Galeno realmente estava com fome e devorou a sopa de frango, em seguida começando a comer avidamente.

De repente, o telefone do relógio sobre a mesa tocou. Ele olhou atentamente e viu que a chamada era do seu próprio número.

Acenou para Bruna, pedindo que ela saísse. "Me dá um momento, preciso falar com... um amigo."

O que a preocupava tanto?

Ela e Felipe já estavam divorciados, não importava com quem ela quisesse estar ou que tipo de vida quisesse levar, não tinha mais nada a ver com ele.

Só Galeno era uma exceção. Ela não podia deixar que Felipe soubesse da existência dele, pois ele certamente tentaria levá-lo.

Ele não tinha o direito de ser o pai de Galeno, foi ele quem desistiu do menino!

Naquela noite, ela mal dormiu, atormentada por sonhos inquietantes.

Ao amanhecer, foi sozinha para a praia, olhando distraidamente para o local onde o mar encontra o céu, o ponto onde o sol nasceria, embora ainda estivesse tudo envolto em neblina.

"Ângela Alves!"

Uma voz rouca veio com o vento do mar.

Seu coração apertou em um sobressalto de pânico.

Lentamente, ela se virou e lá estava ele, atrás dela, olhando fixamente, com os olhos ardendo de dor.

"Se você ainda está viva, por que não voltou? Você está me punindo, ou é por causa do Elton?"