Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 311

Galeno segurou um pão de queijo, passou uma camada de geleia de jabuticaba e mordeu um pedaço grande, "Que delícia, pão de queijo e geleia de jabuticaba, combinação perfeita!"

Dudu, caminhando devagarinho e com passos sorrateiros, aproximou-se furtivamente pela borda da mesa, "Deixa eu provar, prova!"

Galeno fez uma careta para ele, "Isso é meu, você não pode comer."

"Mão de vaca, mão de vaca." Dudu virou a cabeça, fingindo estar zangado.

Galeno suspirou como um adulto e passou um pouquinho de geleia no pão de queijo dele, "Só um pouco, senão vai doer a barriga."

Dudu ficou satisfeito e voltou para o seu prato, bicando o pão de queijo, "Delicioso, delicioso."

Ângela Alves sorriu e mordeu um pedaço de pão de queijo, olhando para o filho: "Galeno, amanhã vamos para o Havaí, você tem que arrumar suas malas depois."

"Entendi, mãezinha." O pequeno anjo concordou com a cabeça, ele já tinha planejado pedir ao papai para ensiná-lo a surfar e queria visitar os vulcões.

...

O sol do Havaí era quente e acolhedor.

Mas Felipe e seu filho tinham uma constituição fria, deixando um rastro de frescor por onde passavam.

As crianças têm grande capacidade de adaptação, e Nilo rapidamente se acostumou ao clima tropical.

Amanhã seria a competição oficial, e ele era o participante internacional mais jovem do mundo.

Depois de estudar uma partida de xadrez, ele conversou com os avós por telefone e foi dormir cedo.

Felipe serviu-se de um copo de uísque e saiu para a varanda, precisando da bebida para conseguir adormecer todas as noites.

O álcool também prejudicava gravemente seu estômago, causando-lhe frequentes dores.

A noite caía cada vez mais escura.

Ele já se sentia um pouco embriagado.

A lua cheia brilhava no céu, iluminando as pedras silenciosas da praia.

Sob a luz da lua, uma silhueta esbelta apareceu entre as rochas.

Aquela sombra era tão familiar!

Felipe olhou fixamente, o vento agitava os longos cabelos da mulher, que voavam ao sabor da brisa.

O seu coração disparou.

Era certamente uma ilusão! Mais uma vez sentiu o efeito colateral da injeção de fator de reparo neural que tomava todas as tardes para ajudar a recuperar os nervos das pernas.

"Ângela Alves, é você mesmo?"

A voz estava mais perto agora, tão clara, como se estivesse logo atrás dela.

Uma sombra cruzou e bloqueou a luz da lua atrás dela, envolvendo-a.

Ela respirou fundo, virando lentamente, ansiosa e cautelosa.

Um rosto familiar e bonito entrou em seu campo de visão, a luz da lua cercava o homem com um halo dourado, fazendo-o parecer uma aparição de um sonho, tão surreal.

Ângela Alves mal podia acreditar em seus olhos.Mal podia acreditar que o encontraria ali, duvidando de suas próprias alucinações, ela esfregou os olhos com força, mas ele não desapareceu.

Seus olhos profundos a encaravam fixamente, intensamente, diretamente, como se temesse que ela desaparecesse com um piscar de olhos.

"Ângela Alves, é mesmo você?"

Ele segurou o rosto dela, seus dedos longos e delicados tocaram sua testa, sobrancelhas, olhos, nariz e boca, como se quisesse gravá-la mais uma vez em sua alma e saudade.

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