Ângela Alves sentiu todos os seus nervos se tensionarem de repente.
Era um assalto?-
Ele era cego?
Vestindo roupas da Shopee que não custavam mais que cinquenta reais cada, como ela poderia parecer rica?
"Mano, sou pobre, não tenho um centavo no cartão e ainda estou devendo dois mil. Por favor, me deixa em paz?"
"Não diga tanto assim."
O homem careca, com uma expressão ameaçadora, forçou-a a andar até um Honda preto estacionado ali perto.
Quando ele abriu a porta do carro para empurrá-la para dentro, uma faca afiada foi colocada em seu pescoço.
"Quer apostar quem morre primeiro?"
O careca arrepiou-se e antes que pudesse reagir, a mão que segurava a faca foi agarrada.
A pessoa aplicou tanta força que o homem gritou de dor como se estivesse sendo abatido.
Ângela Alves, aterrorizada, não se atreveu a se mover e foi passada como uma mercadoria para as mãos de um homem de preto, que a colocou dentro de um Rolls Royce prateado.
Havia um homem sentado no carro.
Sua postura esguia e rosto deslumbrante, não era outro senão Felipe.
"Martins... Sr. Martins!"
Os nervos de Ângela ficaram ainda mais tensos.
Além de não roubar dinheiro, o chefão não parecia muito mais seguro que um criminoso.
Seu rosto estava frio como gelo.
Felipe olhou friamente para o ventre ainda plano de Ângela.
"Ouvi dizer que está grávida do meu filho?"
Ele foi direto ao ponto, pegando Ângela Alves de surpresa.
"É... foi um erro médico, eu também sou vítima."
Ela se encolheu no canto, baixando os olhos, sem ousar olhar para ele, seu olhar era assustador, como se pudesse esmagá-la.
Felipe a observou com um traço de escárnio.
Onde estava a coragem que ela teve no elevador para "seduzi-lo"?
"Já marquei consulta com o médico para fazer o aborto amanhã."
Ah?
Ângela Alves estremeceu.
Ele queria abortar o bebê?
Sua futura esposa não queria que ela desse à luz?
Eles não estavam em acordo?
"O filho é seu, eu acatarei sua decisão."
Ela não disse mais nada. Já que ele tinha decidido, não havia motivo para se preocupar. Na verdade, até que não era tão ruim.
Felipe estreitou seus olhos, uma nuance de cor apareceu em seu olhar, tornando-se profundamente sério.
"Você tem algum pedido?"
Ele havia enviado alguém para investigar no departamento de design da GM; essa mulher era gananciosa e valorizava muito o dinheiro. Era uma boa oportunidade para ela pedir o que quisesse, ele acreditava que ela não perderia essa chance.
Ângela Alves mordeu o lábio.
Como ela ousaria fazer exigências a ele?
Ela planejava agir primeiro e, antes que Felipe descobrisse a verdade, matar aquela mulher. Não esperava que ele agisse antes dela.
"Felipe, eu não queria mentir para você, estava preocupada que aquela mulher fosse usar a criança para lhe chantagear, por isso pensei em controlá-la primeiro e depois lhe contar a verdade."
Felipe mexeu o café na xícara e, com uma lentidão deliberada, disse cada palavra: "Não precisa se preocupar, amanhã, eu vou levar ela para fazer um aborto."
Tina estremeceu violentamente. "Você vai acabar com a gravidez?"
"O que mais?" Felipe levantou uma sobrancelha, com um olhar extremamente frio.
Tina não podia acreditar, temendo que Felipe a estivesse enganando.
"Pode ser seu único filho saudável."
O olhar de Felipe se endureceu, e uma aura intimidadora o envolveu de repente.
"Melhor faltar do que ter em excesso. Nem toda mulher tem o direito de ter um filho meu."
Ele ergueu os olhos levemente, e um brilho frio passou pelo rosto de Tina, afiado como uma lâmina.
Tina tremeu. "Isso é bom, assim aquela mulher não vai poder lhe atormentar com a criança."
Para ela, isso era claramente vantajoso, caso contrário, teria que encontrar uma maneira de matar aquela mulher.
Enquanto conversavam, Ângela Alves estava escondida no patamar da escada, ouvindo furtivamente.
Como alguém do seu nível, um pequeno pessoal, poderia ser considerada importante aos olhos do chefão? Como poderia permitir que ela desse à luz seu filho?
Ela tinha consciência de sua posição, sabendo que se era um erro, deveria ser corrigido.
Na manhã seguinte, bem cedo, ela foi levada de carro para o hospital.
Ela estava calma, mas assim que se sentou na cadeira de cirurgia e viu o bisturi afiado ao lado, começou a ficar nervosa.
O médico pegou o bisturi. "Está pronta?"
Seu coração deu um salto.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Destino Cruzado, Não Soltar!
Estou no capítulo 806, manda mais...
Por que o escritório não nos dá uma resposta?...
Eu estava no capítulo 723, e agora não aparece mais, voltou para o 324. Já comprei muitos capítulos no Bee, não posso gastar mais. O suporte consegue me ajudar!...
Achei o capítulo q estava 723 e baixou tudo isso....
Eu estava no capítulo q a Ângela estava descobrindo sobre a Leila, q ela perguntou para Felipe se Angela tinha dado veneno para ela. Acho q era o capítulo 713 ou 720 algo assim...
Porm que vc não coloca no capítulo q estava antes, agora não lembro no q estava mas acho q era no 813, voltou muito para trás, já ficou sem graça, vou ter q parar de ler, que chato....
Estou no começo do livro ainda, acho que falta um pouco de romantismo, os pais dos gêmeos só brigam? Fica meio cansativo; ela devia ser mais inteligente e tentar conquistar o homem, mas só o espanta?....
Eu estava na.pagina 20 e agora voltou para a 9....
Ué o que está acontecendo? Voltou para trás a história?...
Agora deram pra repetir capítulos iniciais?! Que falta de respeitoco.os leitores!...