Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 274

Depois do jantar, Elton levou Ângela Alves de volta ao seu apartamento na Baía.

Felipe estava na varanda, observando-a descer do carro de Elton.

A frieza sombria em seus olhos aumentou, como se todas as correntes gélidas do extremo norte se concentrassem ali, transbordando em fúria.

Ele ficou aqui por um longo tempo, imóvel, como se sua sombra estivesse gravada no chão.

O vento frio da tarde o tinha acalmado um pouco, mas no momento em que viu os dois juntos, seu temperamento ardente ressurgiu, e era imparável.

Quando Ângela Alves entrou, ele estava tirando uma garrafa de água gelada da geladeira para se refrescar.

Uma onda de frio invadiu o hall, fazendo com que Ângela se arrepiasse. Seus instintos lhe diziam que alguém estava de mau humor - sinal de perigo!

Ela lançou um olhar furtivo ao homem e sussurrou baixinho: "Hoje, eu também não esperava que Elton voltasse. Nós somos só amigos, sério. Antes do divórcio, não vou me envolver com ele."

Essas palavras não foram suficientes para acalmar Felipe. Como isso pode fazer com que Felipe fique menos irritado?

E sua irritação não parava por aí.

Tomando um gole generoso de água, se aproximou passo a passo, cada um carregado de raiva e um frio intenso.

"Diga-me honestamente, você contou a verdade à Dona Alves ou não?"

Um violento espasmo passou pela mente de Ângela Alves, fazendo com que seu coração batesse descontroladamente, como uma metralhadora.

Ele havia descoberto algo?

"Eu... isso é..."

Ela tentou explicar e não sabia como, gaguejando e cuspindo algumas palavras antes que sua voz ficasse presa na garganta.

Os dedos de Felipe se apertaram com tanta violência que a garrafa de água mineral em sua mão estalou e se retorceu.

"Você está me fazendo de bobo?"

Ele riu friamente, cheio de zombaria: "Vejo que você não tem medo algum, parece que eu fui muito indulgente com você até agora, a ponto de você pensar que pode me enganar facilmente!"

Indulgente?

Uma súbita onda de tristeza surgiu em seu coração.

Essa palavra soava tão nova e, ao mesmo tempo, tão cortante!

Quando foi que ele a tratou bem? Isso era um privilégio dos queridinhos, certo?

Na frente dela, ele sempre foi frio e distante, raramente mostrando um semblante amigável.

"Desta vez, a culpa é minha, peço desculpas a você, ok? Nós vamos nos separar em breve, então não precisamos mais brigar, certo?"

Na verdade, ela estava realmente assustada, com medo da frieza dele, com medo de ser rejeitada e, mais do que tudo, com medo de sua ira.

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