Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 244

Ângela ficou assustada, seus punhos de fúria choviam como gotas de chuva contra os ombros dele, tentando deter seu avanço, mas em vão. Ele a beijava com dominância e brutalidade, exalando agressividade.

A ideia de que ela gostava de Elton o enfurecia, fazendo-o perder o controle, desejando tomá-la para si e exterminar todos os seus pensamentos.

A cabeça de Angela Alves ficou zonza por falta de oxigênio, e seus punhos caíram sem força, enquanto seu corpo, envolvido pelo hálito quente dele, quase se derretia...

Depois de um longo tempo, ele finalmente a soltou, olhando para os lábios inchados e avermelhados dela com uma satisfação sutil.

Angela Alves recuperou o fôlego após alguns instantes, misturando vergonha com irritação, e o encarou furiosa: "Cretino!"

Os dedos longos dele seguraram seu queixo, e um sorriso malicioso apareceu em seus lábios: "Enquanto eu for o seu legítimo dono, tenho todo o direito de fazer o que quiser com você!"

Ela sentiu um calafrio, e quase instintivamente apertou as pernas. Felipe notou o movimento, e pequenas chamas de desejo arderam em seus olhos escuros.

Se ela não estivesse grávida, ele não teria piedade.

Sua mão cobriu o peito dela, fazendo-a gritar de vergonha, tentando afastar seus dedos, mas ele segurou seu pulso, pressionando-o contra o encosto do sofá.

"Até nos divorciarmos, você me pertence!"

Depois que o bebê nascesse, ele não precisaria mais se segurar. Então, ele faria com que ela nem sequer tivesse tempo ou energia para pensar em outro homem.

Angela Alves estremeceu, temendo-o profundamente, seu corpo tão rígido quanto pedra, incapaz de se mover, deixando-o tocar seu corpo como queria.

Ela não entendia. Ele não estava sempre com Helena? Por que ainda parecia insaciável, sempre lascivo com ela?

Será que ele era tão intenso que Helena não aguentava satisfazê-lo?

Com esse pensamento, ela engoliu a seco.

O corpo de Felipe estava tenso, ela era como o fogo que o acendia a qualquer momento.

O pior era que ela só provocava, nunca apaziguava.

Nesse momento, o telefone tocou. Era a secretária. A Helena queria vê-lo.

Quando entrou no escritório, Felipe estava enviando e-mails, já recuperado.

"Felipe!" Ela o chamou docemente, com um sorriso radiante. "Você está livre esta noite? Quer ir até Vila Luz das Estrelas?"

Ela havia calculado bem. Era seu período fértil.

Felipe levantou os olhos brevemente para ela: "Tenho um compromisso esta noite."

Ela mordeu o lábio inferior: "Quer que eu o acompanhe?"

"Não precisa." Felipe voltou a atenção para o computador e continuou a enviar e-mails.

A decepção dela era como ondas se chocando, perdendo hoje, teria que esperar mais um mês.

Ela reuniu coragem, contornou a mesa e se aproximou dele, tocando a manga de sua camisa. "E amanhã à noite?"

Felipe levantou o olhar, considerando-a friamente antes de voltar ao seu trabalho.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Destino Cruzado, Não Soltar!