Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 226

Ela acenou com a mão: "Não precisa, eu chamo um táxi e está tudo certo."

Elton ainda insistiu em levá-la, afirmando que a tia poderia esperar mais um pouco.

Eloisa observou-o ir embora com Ângela Alves e franziu a testa inconscientemente: Quando foi que o sobrinho se interessou tanto por uma mulher?

Durante o caminho, Elton se desculpou profundamente, pois pretendia, após o jantar, levar Ângela Alves para passear de barco no Lago Azul.

"Desculpe, eu não sabia que a tia viria."

Ela sorriu: "Tudo bem, quando você voltar dos Estados Unidos, a gente se vê direito e chama o Enzo Alves também."

"Certo" - Ele concordou com um aceno de cabeça, desta vez a viagem seria mais longa, talvez de mais de um mês. Antes, ele era como um cavalo selvagem, percorrendo todos os cantos do mundo, livre e desimpedido. Agora, porém, não queria se afastar tanto, sentia que algo o prendia.

"Eu só volto mês que vem, você vai sentir minha falta?"

Ele brincou, usando um tom de zombaria.

Ângela Alves riu em resposta: "Se eu sentir sua falta, mando uma mensagem pelo WhatsApp, a internet é tão avançada que, mesmo que estejamos separados por um oceano, ainda podemos nos falar. Mas há o fuso horário, então terei que calcular a hora exata para não acordá-lo ou interromper seu trabalho."

Elton riu e, com um gesto carinhoso, passou a mão na cabeça dele: "Você pode mandar uma mensagem a qualquer momento, não se preocupe com o fuso horário, ficarei feliz só de ver que você escreveu."

"Está bem" - Ela assentiu com a cabeça, sorrindo.

Depois de deixá-la no Apartamento Baía, Elton voltou para o Resort Lago Azul.

Wilma se acomodou no sofá, alternando a atenção entre o celular e o café que bebia.

Ao vê-lo, ela esboçou um sorriso: "Aquela garota é bem especial, bem diferente das que você costumava sair."

Elton não respondeu, serviu-se de um copo de água e o bebeu, mudando rapidamente de assunto: "Tia, sobre o que a senhora queria falar comigo?"

Wilma colocou a xícara de café de lado e seu semblante ficou sério: "Preciso que você conheça uma pessoa".

"Doutora Laurinda, a senhora fez o que eu pedi?"

Laurinda acenou com a cabeça: "Eu fiz a inseminação artificial em outra garota. Ela era bonita, virgem e tinha boas condições físicas, a chance de sucesso era grande."

"Quem é essa garota?" Wilma perguntou ansiosamente.

Laurinda massageou a testa, ainda sentindo uma leve dor: "Não me lembro do nome dela."

Eloisa franziu a testa; ela havia checado no hospital e não encontrara nenhum registro, certamente fora apagado.

"Felipe deve ter descoberto e escondido essa mulher. Se calcularmos, ela deve estar grávida de quase sete meses, está quase na hora de dar à luz."

Elton coçou o queixo, refletindo: "Talvez nem tenha funcionado. Se essa mulher realmente existisse, será que a pequena Laurinda conseguiria se manter tão calma? Será que ela não estaria louca para acabar com ela?".

Wilma chamou o médico responsável e pediu que ele aumentasse a dose do medicamento para fortalecer a memória de Laurinda. Era essencial que ela se lembrasse de quem era aquela mulher!

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