Ângela Alves estava na varanda, pintando um quadro. A imagem retratava ela brincando com duas crianças soltando pipa no campo.
Ao pensar que em breve teria que se separar dos filhos e não os iria ver mais, seu coração se apertava de tristeza.
Felipe serviu uma xícara de café e sentou-se na cadeira ao lado, observando-a pintar.
Logo, ela terminou o quadro.
Vendo que ela colocou o pincel de lado, ele franziu a testa e perguntou: "Já terminou?"
"Sim", ela assentiu com a cabeça.
Ele franziu ainda mais a testa e perguntou: "Tem certeza?"
"Onde está o papai?", ele disse com uma voz sombria.
Ela estava ignorando a presença dele?
Ângela Alves respirou fundo, chateada. Seu desenho não precisava de um pai!
"Você vai estar com os filhos todos os dias, não é necessário retratá-lo no desenho. Eu pintei esses quadros para deixar uma lembrança para as crianças, para que elas saibam que a mamãe as ama muito, que o coração da mamãe estará sempre com elas."
Felipe estendeu a mão e cobriu a cabeça dela: "Um desenho sem o pai não tem valor."
Cada palavra dele era uma ameaça.
Ângela Alves estava desorientada; nesta questão, ela não tinha escolha a não ser ceder.
Do contrário, assim que ela partisse, certamente ele destruiria os desenhos, sem deixar nada para as crianças.
"Entendi, Sr. Martins. Vou incluí-lo agora mesmo."
Ela pegou o pincel resignada.
Foi então que o celular tocou. Era seu irmão, que estava no térreo.
Ângela Alves suava de escorrer. Não teve outra opção senão esconder Felipe mais uma vez.
A expressão de Felipe escureceu ainda mais.
Por que esse garoto tinha que aparecer sem avisar?
Ele realmente detestava esse jogo de esconde-esconde!
Enquanto falava, ele remexia entre as roupas, fazendo um verdadeiro teatro – afinal, era ator e podia encarnar o personagem a qualquer momento.
Ângela Alves não pensou muito nisso e sorriu para ele: "Não precisa comprar roupas para mim, compre uma para a mamãe, é um gesto de gratidão."
Enzo Alves vasculhou o armário de cima a baixo, dentro e fora, mas seria difícil para ele se esconder lá dentro, já que ele era tão alto.
Nesse momento, seu olhar caiu em uma caixa de presente no canto do armário, com o logotipo da HERMES claramente visível.
"Irmã, isso não é um presente do Elton para você, é?" Enzo Alves rapidamente a puxou para o lado e fechou o armário: "Não é, eu comprei sozinha, uma imitação de alta qualidade, eu realmente não posso pagar o original."
Ao ouvir isso, os olhos de Enzo Alves se tornaram sombrios. Se não fosse por ele ter gastado todo o dinheiro da família em seu tratamento médico, a irmã não estaria comprando apenas uma bolsa de luxo.
"Quando eu ganhar dinheiro, vou comprar um original para você, com certeza."
"Combinado" - Ângela Alves sorriu e assentiu com a cabeça.
Enzo Alves foi para a sala, tocando o queixo com uma expressão de dúvida.
Afinal, onde Felipe teria se escondido?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Destino Cruzado, Não Soltar!
Estou no capítulo 806, manda mais...
Por que o escritório não nos dá uma resposta?...
Eu estava no capítulo 723, e agora não aparece mais, voltou para o 324. Já comprei muitos capítulos no Bee, não posso gastar mais. O suporte consegue me ajudar!...
Achei o capítulo q estava 723 e baixou tudo isso....
Eu estava no capítulo q a Ângela estava descobrindo sobre a Leila, q ela perguntou para Felipe se Angela tinha dado veneno para ela. Acho q era o capítulo 713 ou 720 algo assim...
Porm que vc não coloca no capítulo q estava antes, agora não lembro no q estava mas acho q era no 813, voltou muito para trás, já ficou sem graça, vou ter q parar de ler, que chato....
Estou no começo do livro ainda, acho que falta um pouco de romantismo, os pais dos gêmeos só brigam? Fica meio cansativo; ela devia ser mais inteligente e tentar conquistar o homem, mas só o espanta?....
Eu estava na.pagina 20 e agora voltou para a 9....
Ué o que está acontecendo? Voltou para trás a história?...
Agora deram pra repetir capítulos iniciais?! Que falta de respeitoco.os leitores!...