Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 171

Ao deixar o hospital, Ângela Alves se separou de Felipe, pois pegaria uma carona com Justina.

Assim que abriu a porta do carro, uma mão pousou em seu ombro. "Ângela Alves, é você?"

Ela reconheceu a voz de Ema de imediato.

Droga, em uma metrópole como o Rio de Janeiro, como era possível encontrar conhecidos tão facilmente?

E ela ainda estava usando uma máscara preta para cobrir o rosto.

Virando-se, ela estreitou os olhos ligeiramente. "Que coincidência, você também veio ao médico?"

"Fiz um exame ginecológico de rotina, e você?" Ema perguntou.

"Acabei de fazer um acompanhamento para um mioma uterino." Ângela Alves respondeu casualmente.

Ema olhou ao redor do estacionamento, e naquele momento o carro de Felipe já tinha partido.

"Eu vi alguém que parecia com o Sr. Martins saindo com você."

Ângela Alves sentiu um frio na espinha. Como ela podia ter notado isso com sua visão aguçada?

"Sr. Martins? Você está brincando, não é? Isso aqui é uma clínica de saúde da mulher."

Ela fez uma expressão de surpresa e exagero intencionalmente.

Ema revirou os olhos, também achando estranho. O que Sr. Martins estaria fazendo ali, e ainda por cima com Ângela Alves? "Eu só vi um cara muito gato ao seu lado, com um porte parecido com o do Sr. Martins. Afinal, homens que se destacam como ele, com uma presença tão marcante, não são encontrados facilmente pelo mundo."

Ela não pôde ver o rosto da pessoa por causa da máscara, sua suposição era baseada apenas na estatura.

Reconheceu Ângela Alves porque trabalhavam juntas no mesmo escritório e a conhecia bem.

Ângela Alves suspirou, mudando para uma expressão de lamento. "Não acredito, um gato do meu lado e eu nem notei? Eu adoro reparar em homens bonitos."

Se ela tomasse isso, o bebê em sua barriga poderia ser prejudicado.

Pensando na imagem adorável do bebê no ultrassom, seu coração quase derretia de amor.

"Mãe, eu tomo essas ervas para circulação todos os dias, não posso beber mais disso, senão na minha menstruação vai ser um desastre."

"É tão sério assim?" perguntou Keila, enquanto cortava uma coxa de frango.

"Quando o médico me receitou pela primeira vez, a dose era um pouco alta, eu sangrei por dez dias. Depois que ele reduziu a dose, voltei ao normal. Então, essa sopa eu definitivamente não posso tomar." Ângela Alves deu um tapinha no ombro dela. "Melhor fazer uma canja simples, assim Enzo também pode comer."

Keila colocou a coxa de frango no tacho. "Tudo bem, então só farei a canja."

Ângela Alves suspirou aliviada, pegou um maço de couve e começou a lavá-lo na pia. "Mãe, amanhã Enzo começa no set de filmagens, eu venho te fazer companhia?"

Keila balançou a cabeça. "Não precisa, eu pretendo ir com ele para a Cidade Litorais, cuidar dele por lá. Você sabe em qual hotel o Enzo está hospedado, não é? Me ajuda a reservar um quarto, de preferência que seja ao lado do dele."

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