Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 157

"Ouvi dizer que você tem a melhor popularidade entre os colegas de sexo oposto na empresa, sabe lidar muito bem com os homens?"

O tom dele era sombrio e frio, e Ângela Alves sentiu um calafrio, como se até o sol que tocava sua pele tivesse esfriado.

Ela tinha certeza de que não era um elogio; parecia mais um sarcasmo.

"Também me dou bem com mulheres, tenho um bom relacionamento com meus colegas, exceto com alguns da nossa equipe."

A dinâmica entre colegas de trabalho é muito delicada. Se não houver conflitos de interesse ou falhas de caráter, é possível manter uma harmonia superficial, mas há poucos com quem se pode ter uma amizade verdadeira.

Felipe abriu uma garrafa de água mineral e tomou um gole para se acalmar.

"Devo elogiá-lo por ser tão diplomático?"

Esse foi um termo ofensivo de propósito!

Ângela Alves fez uma careta e deu um sorrisinho constrangedor: "Eu só tenho um pouco de inteligência emocional, não sou tão diplomática. Sou muito ingênua, nunca entro no jogo sujo".

Que nada!

Felipe mostrou um sorriso irônico. Ela tinha mil e uma artimanhas, nenhuma delas ingênua.

"Existem diferenças entre homens e mulheres, não seja tão informal com seus colegas homens, para evitar fofocas desnecessárias."

Ângela Alves se sentiu aturdida.

Ele sempre foi superior, naturalmente podia ser distante e desdenhoso com qualquer um.

Mas ela não.

Sem dinheiro ou influência, ela dependia de seu próprio esforço, precisava usar todas as suas habilidades para construir, manter e adquirir contatos, networking e recursos.

Além disso, ela nunca havia se comportado de maneira inadequada!

"Onde eu fui informal? É apenas a interação normal e a etiqueta entre colegas. Você, que está sempre nas nuvens, não entende a interação entre nós, pessoas comuns. Quem é muito reservado acaba isolado, sem amigos."

A expressão de Felipe escureceu.

Ele se irritava sem motivo quando a via conversando animadamente com outros homens.

Na frente dele, ela nunca havia demonstrado tanta alegria.

"Você não é uma pessoa comum".

Ao se tornar sua esposa pelo nome, ela não era mais uma pessoa comum!

"Gerente Alves, o Sr. Martins só bebe suco puro, ele não bebe bebidas com aditivos."

"Este é um suco puro e orgânico, sem aditivos."

Ângela Alves apontou seriamente para o rótulo orgânico na garrafa.

Esse suco tinha sido comprado por ele.

Ele a proibiu de comer fast food, preocupado com a saúde do bebê. Tudo o que ela comia tinha de ser aprovado por ele.

Ela disse isso e deu um largo sorriso para Felipe: "Sr. Martins, deixe-me abrir para o senhor".

Ela girou a tampa com sua mão pequena, abriu a garrafa e a ofereceu respeitosamente.

Essa subserviência deixou Felipe irritado e divertido ao mesmo tempo. Ele aceitou a garrafa e tomou um gole, como se quisesse acalmar sua irritação.

Foi então que Helena percebeu que o suco era da marca que Felipe sempre bebia.

Ângela Alves havia se informado sobre seus gostos secretamente.

Ela era tão esperta; Helena tinha subestimado Ângela!

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