Felipe se aproximou, estendeu a mão e bagunçou os cabelos dela. "Quanto a isso, você não precisa se preocupar, ele é um garoto da família Martins, é meu sobrinho. Como eu poderia tratá-lo mal?"
Ângela suspirou interiormente. Felipe sempre foi uma pessoa reservada e fria, não era capaz de se relacionar com Galeno como Elton fazia. Fazer com que ele aceitasse e reconhecesse o próprio filho não seria tarefa fácil.
Se ela revelasse a verdade diretamente a ele, com seu jeito autoritário, certamente ele arrancaria a criança das mãos de Elton. Isso poderia congelar a relação entre pai e filho, e Galeno poderia acabar odiando-o, tornando impossível uma convivência harmoniosa pelo resto da vida.
"Eu só espero que você e Galeno possam se dar bem como pai e filho."
Para Felipe, o pedido dela parecia um tanto quanto irreal, já que o garoto sempre mostrou hostilidade, não seria fácil vê-lo como um pai.
"A relação de pai e filho que ele tem com Elton é insubstituível."
Ângela murmurou para si mesma, isso definitivamente não era uma boa notícia para o verdadeiro pai.
"Galeno é apenas uma criança. Se você for bom para ele, ele também será bom para você. Agora, preciso voltar ao trabalho."
Talvez a conexão entre eles como pai e filho fosse realmente superficial, caso contrário, o garoto não teria sido levado tão logo após nascer, permanecendo um estranho para seu verdadeiro pai.
Na segunda-feira, Adilson Martins voltou do exterior.
Ângela e Luzia prepararam um jantar em família para recebê-lo.
Adilson Martins era magro e alto, com traços delicados e bonitos, embora um pouco pálido, como se não gozasse de boa saúde.
Ele se vestia com um suéter de gola alta e um casaco comprido, protegendo-se bem do frio, como se não gostasse nada do frio.
Atrás dele, vinha uma mulher deslumbrante chamada Hilda, sua assistente pessoal, encarregada de cuidar de seu dia a dia. Devido a problemas de memória e esquecimentos frequentes, ela era uma presença constante ao seu lado.
"Obrigado, tia Gabriela." Adilson esfregou as mãos, parecendo um pouco desconfortável, afinal, passou a maior parte do tempo no exterior e não estava acostumado com a família.
"Você deveria ficar mais tempo desta vez. Se quiser morar na Cidade Maravilhosa, podemos trazer sua mãe para passar os últimos anos aqui." A matriarca disse gentilmente.
Depois que Domingos Martins foi seduzido por Fidelia Bezerra, ele abandonou a mãe de Adilson e o enviou para o exterior, onde ela desenvolveu depressão.
Foi por causa de um ataque de depressão que Adilson sofreu um acidente, lesionando a cabeça.
Após a morte do senhor, a matriarca quis trazê-los de volta, mas Adilson recusou, alegando estar acostumado à vida no exterior e não querendo retornar.
Adilson disse: "Minha mãe está bem no exterior. Acho que ela não se adaptaria a aqui."
"Façam como quiserem, vocês dois," suspirou a avó. "Ser mulher é melhor quando se é um pouco mais desapegada, caso contrário, você acaba se prejudicando."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves )
Gosto muito de ler, só acho que o escritor comete muitos erros trocando os nomes do personagens....
Será que acabou? Não t em atualização. Se for assim ficaremos sem saber o que aconteceu com os personagens....
Que bom q deu tudo certo com Angela e Felipe....
Bom dia, manda mais...
Bom dia, dia de domingo vc não solta capítulo?...
Boa noite, mandei mais para amanhã 🙏...
Bom dia, manda mais capitulos...
Não vai mandar mais capitulos hj, a história estava tão boa hj, resolveu a reclamação, manda mais um pouco para hj....
Bom dia, começo a melhorar, pode mandar mais....
Boa noite, manda mais capítulos....