Após a festa, Ângela retornou à mansão dos Martins, onde Felipe acabara de contar uma história para o filho dormir, acompanhando-o até que ele adormecesse.
Ângela beijou gentilmente a bochecha rosada do pequeno Dudu, ajeitando o cobertor.
Os dois foram para o quarto ao lado.
"Hoje, na festa, eu conheci a Leila. Ela não parecia ter perdido um filho. Desconfio que ela tinha uma menina, por isso aceitou o plano do AK de trocar as crianças."
Felipe se sentou no sofá, batendo no braço do móvel em um ritmo enigmático.
"Isso mostra que os planos dos homens não são páreo para os do destino."
Ângela sorriu maliciosamente: "Poderíamos simplesmente levar a criança, assim teríamos um refém em nossas mãos."
Felipe estendeu a mão, afagando a cabeça dela: "Minha raposa, cada vez mais astuta. Gosto disso."
Ângela passou a mão pelos cabelos: "É apenas a arte de usar contra eles as próprias táticas. Se de fato Zito tem problemas de saúde hereditários, não seria fácil ter um filho saudável. Acredito que esse bebê tenha sido concebido por fertilização in vitro, só assim para garantir que seria um menino e com o timing perfeito para nascer junto com o bebê de Leila."
Felipe refletiu: "Se foi fertilização in vitro, talvez eu não seja o único".
"Isso não é certo, pode ser que apenas esse tenha funcionado. A taxa de sucesso da fertilização in vitro é de apenas quarenta por cento" - disse Ângela, com as sobrancelhas arqueadas, sugerindo que Zito provavelmente valorizava muito essa criança. Usá-la como refém certamente teria um grande efeito dissuasivo.
Felipe entendeu o ponto, mas tinha seus próprios planos.
"Querida, já é tarde. Está na hora de dormir."
Ângela se levantou: "Vou tomar um banho".
"Ele nunca me tratou como uma irmã. Assim que chegou, ele quis me expulsar, dizendo que todos os bens da família Betim eram dele e que eu não tinha direito a nada." - Ela disse isso com uma risada fria: "Tudo bem agora, ele só pode herdar suas dívidas no submundo. Mas você está falido, não tem mais nenhum patrimônio, não é?"
Olavo se conteve para não explodir de raiva: "Depois de tudo que você causou, eu não o culpei, o que mais você quer?"
"Você não me culpou? Sua família me espancou até a morte, me trancou no porão sem água. Se não fosse por minha mãe ter chamado a polícia e me salvado, eu já estaria morto."
Mime sentiu um ódio incessante ao se lembrar disso.
"Todos os dias, eu rezo para que a família Betim desapareça para sempre. O céu deve ter ouvido minhas preces, por isso você teve câncer e seu querido filho teve insuficiência renal. É melhor você voltar e preparar seu testamento, no Dia de Finados, queime mais papel para ele. Ouvi dizer que ele gastava milhões por mês, então queime bastante, não será suficiente no submundo."
Olavo estava a ponto de desmaiar de raiva.
Ele nunca acreditou em carma, acreditando que, neste mundo, os bons morrem jovens, enquanto os maus vivem por mil anos. Ele nunca pensou que a rara punição divina cairia sobre ele.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves )
Gosto muito de ler, só acho que o escritor comete muitos erros trocando os nomes do personagens....
Será que acabou? Não t em atualização. Se for assim ficaremos sem saber o que aconteceu com os personagens....
Que bom q deu tudo certo com Angela e Felipe....
Bom dia, manda mais...
Bom dia, dia de domingo vc não solta capítulo?...
Boa noite, mandei mais para amanhã 🙏...
Bom dia, manda mais capitulos...
Não vai mandar mais capitulos hj, a história estava tão boa hj, resolveu a reclamação, manda mais um pouco para hj....
Bom dia, começo a melhorar, pode mandar mais....
Boa noite, manda mais capítulos....