Marcelo olhou para o andar de cima. “O Sr. Rainsworth deve ter acordado”, disse.
“Deixe, eu vou dar uma olhada.”
Dentro do quarto monocromático, Nathaniel jazia no chão e ao entrar no quarto, Cecilia correu para o seu lado e perguntou: “Você está bem?”
Ao ouvia sua voz, o homem empurrou-a com força. “Sai daqui. Já se divertiu o suficiente lá fora?”
A mulher cambaleou para trás e quase caiu.
Não tinha dormido bem e estava de mau humor.
“Olha aqui, você está doente e precisa de tratamento. O que pensa que está fazendo? Eu estou grávida e se alguma coisa acontecer ao nosso filho, acredite, eu vou...”
Nunca tinha sido tão dura antes, então perdeu a voz e não conseguiu continuar.
Nathaniel ficou em silêncio.
Com cuidado, ela voltou a se aproximar para ajudá-lo. Desta vez, ele não a afastou.
Depois de ajudá-lo a deitar-se, Nathaniel segurou seu pulso e disse: “Você ficou corajosa agora, e até grita comigo.”
Ela já não era aquela jovem que pisava em ovos perto dele, com medo de irritá-lo. Já não refreava seu sarcasmo.
“Então quer dizer que não tem problema você gritar comigo, mas eu não posso gritar com você?”, retrucou.
O homem ficou surpreso.
Soltando-se de seu aperto firme, levantou a cadeira e pegou as coisas que caíram no chão junto com ele.
“Vamos ao hospital mais tarde para você fazer um exame.”
Com uma expressão severa e os olhos bem fechados, o homem respondeu: “Não vou.”
“Como vamos saber o que de fato está acontecendo com você se não for ao hospital?”, perguntou a mulher.
Cecilia também o olhou.
Não era tolo. Sabia que seu chefe estava amnésico e por isso estava de mau humor. Se fizesse algo contra sua esposa, seria esfolado quando o homem recuperasse a memória, assim, suportando seu medo de longa data, confortou o chefe: “O senhor está doente e devia ouvir a Sra. Rainsworth, nenhum mal vai te acontecer.”
Então declarou que ele era pai de dois meninos, e que Cecilia não tinha motivos para querer que o pai deles morresse. Quando terminou o que tinha para dizer, se retirou, fechando a porta com cuidado atrás de si.
A beleza do homem escondia camadas de escuridão, e sua aura tornava-se cada vez mais fria.
“Parabéns, Cecilia.”
Aquele que esteve sempre ao seu lado, a pessoa em que mais confiava, o havia traído.
A mulher compreendeu por que Marcelo a ajudou. Por preocupação com seu chefe, que estava doente, recusava-se a buscar tratamento e agia como uma criança.
“Obrigada.”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Despedida de um amor silencioso
Precisamos de atualizaçoes Por favor...
Novamente parou as atualizações, está muito cansativo, não tem nada interessante, Cecília quase nunca fica com o Nataniel......
Eu comecei amando este livros, mas infelizmente, a estória ficou sem sentido, os velhos personagens foram esquecidos, entraram outros que não tem nada a ver, eu me forço a lê, pois não gosto de parar no meio do caminho......
Como faço pra desbloquear os episódios?...
Eu desisti desde o capítulo 1900. Triste mas realidade. Um site de leitura gratuita n era pra tratar seus leitores assim. Entrei só pra olhar e me deparei com a mesma situação de meses atrás. Muito feio e triste!...
Eu só pago se liberarem todos os capítulos, ficar nesse lengalenga, com falta do respeito com os leitores, liberando 4 capítulos por vez , e as vezes temos que esperar 1 mês para ler 4 capítulos. Absurdo!...
É o cúmulo do ridículo,...
O livro já parece mais uma "no eka mexicana", é, agora, temos que pagar??...
Jura,não da pra acreditar que esperamos um mes para depois só achar capitulos sobre o matheus, por favor te peço gentilmente acaba com esse livro logo........
Otimo voltamos a tee atualizaçoes o auto testa a de ferias...