Paula vestiu roupas casuais e, ao sair do hospital e entrar no carro, sentiu como se estivesse em um mundo diferente.
“Para onde, senhora?”, perguntou o motorista.
Paula olhou pela janela, sem saber para onde deveria ir, e no fim instruiu-o a seguir para a residência dos Smith.
Mais de meia hora depois, chegou ao seu destino. A princípio pensou que a propriedade tinha passado por reforma. Era provável que tivesse um novo dono já que havia sido tomada pela justiça e leiloada. Contudo, ao descer do carro e olhar para a casa em que morou, ficou surpresa ao descobrir que ainda parecia igual.
Os arredores estavam impecavelmente limpos, e a cerejeira do lado de fora balançava com suavidade.
Um pouco incrédula, a mulher cambaleou.
Se não me falha a memória, Stella foi quem comprou a mansão, né?
Não a via há muito tempo, então não sabia que há mais ou menos um ano, Nathaniel a tinha comprado de volta.
“Quem é você?”, perguntou a pessoa que limpava a casa e a notou ali.
Paula ficou surpresa e levou um momento para recuperar a compostura. “Esta casa era minha”, afirmou.
“Os Smith não foram sempre os donos? Qual sua relação com Cecilia?”, perguntou, curiosa.
Nathaniel tinha passado a casa para o nome da esposa há algum tempo. Apesar disso, Cecilia não voltou a morar ali, só contratou uma pessoa para mantê-la limpa.
Paula leu nas entrelinhas e perguntou: “Está dizendo que a casa é dela?”
“Sim, fui contratada para manter a casa limpa.”
Não podia acreditar. De onde aquela garota tirou dinheiro para comprar o lugar de volta?
Enquanto a mulher seguia lá, perdida em pensamentos, a faxineira disse: “Você é parente de Cecilia? Quer entrar e esperar? Ela vem hoje.”
Paula não recusou e entrou.
Em seguida dirigiu-se à faxineira: “Não deixe qualquer um entrar da próxima vez.”
Pela primeira vez, a funcionária viu a sempre educada Cecilia irritada e assentiu depressa: “Sim, sim, sim.”
Paula, no entanto, recusou-se a ir embora.
“Você é minha filha; sua casa é minha casa! Estou com câncer, é sua responsabilidade cuidar de mim!”
Hoje era aniversário do pai dela, e só de lembrar que sua mãe era a responsável por sua morte lhe dava arrepios, por isso pegou o telefone e ligou para o segurança do lado de fora. “Você tem três minutos para tirar essa pessoa da minha casa.”
Paula não previu a crueldade da filha e logou viu-se sendo arrastada para fora da residência pelos guardas.
Estava chuviscando.
Cecilia deixou o filho na mansão, saiu e viu-a ainda lá um tanto desgrenhada, então fez uma última observação amarga: “Você não tem o direito de participar do memorial de meu pai.”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Despedida de um amor silencioso
Precisamos de atualizaçoes Por favor...
Novamente parou as atualizações, está muito cansativo, não tem nada interessante, Cecília quase nunca fica com o Nataniel......
Eu comecei amando este livros, mas infelizmente, a estória ficou sem sentido, os velhos personagens foram esquecidos, entraram outros que não tem nada a ver, eu me forço a lê, pois não gosto de parar no meio do caminho......
Como faço pra desbloquear os episódios?...
Eu desisti desde o capítulo 1900. Triste mas realidade. Um site de leitura gratuita n era pra tratar seus leitores assim. Entrei só pra olhar e me deparei com a mesma situação de meses atrás. Muito feio e triste!...
Eu só pago se liberarem todos os capítulos, ficar nesse lengalenga, com falta do respeito com os leitores, liberando 4 capítulos por vez , e as vezes temos que esperar 1 mês para ler 4 capítulos. Absurdo!...
É o cúmulo do ridículo,...
O livro já parece mais uma "no eka mexicana", é, agora, temos que pagar??...
Jura,não da pra acreditar que esperamos um mes para depois só achar capitulos sobre o matheus, por favor te peço gentilmente acaba com esse livro logo........
Otimo voltamos a tee atualizaçoes o auto testa a de ferias...