Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 566

O grito de dor interrompeu Cecilia, que estava compondo. Confusa, deixou seu trabalho e se dirigiu para a sala de estar.

De longe, viu Paula na sala, cobrindo o rosto com uma mão enquanto apontava para Eduardo com a outra. “Diga! Você fez isso de propósito?” Eu poderia ter perdoado uma ou duas vezes, mas isso?

O menino ainda estava com uma expressão de inocente perplexidade. “Vovó, o que aconteceu? Por que está gritando comigo?”

A empregada o protegeu. “Senhora, tenho certeza de que o Edu não fez isso de propósito. Ele sempre foi um menino muito bom.”

Paula não acreditava. “Isso é álcool, não iodo. Meu rosto está ardendo de dor agora.”

“O Edu nunca nem frequentou o jardim de infância, como poderia distinguir entre iodo e álcool?” A empregada achava a mulher um pouco irracional. Ela diz ser a avó do menino, mas como uma avó poderia ter tão pouca consideração com o neto?

Após ouvir as palavras da empregada, a mulher percebeu que fazia sentido, considerando que o menino parecia ter apenas quatro ou cinco anos.

No entanto, a ideia dele arruinar seu rosto tornava impossível sentir qualquer afeição por ele.

“Deixa pra lá. Não tenho paciência para conversar com vocês. Onde está a Cecilia?”, Paula estava farta de manter a fachada.

A empregada estava prestes a responder quando Cecilia entrou de fora. Ela olhou para velha com um olhar frio. “O que você quer de mim?”

Paula observou o comportamento da jovem. O rosto requintado dela estava parcialmente envolto em gaze, e quando entrou, sua aura era completamente diferente de antes.

Inicialmente, não queria demonstrar fraqueza para Cecilia. No entanto, considerando que passaria seu futuro na cadeia, não teve escolha a não ser abaixar a guarda.

“Ceci, não me entenda mal, só vim ver como você está”, disse.

“Estou bem. Não vou morrer.”

Quando a jovem lembrou de que sua lesão foi causada pela querida filha de Paula, Cassandra, sua expressão endureceu. “Se você não tem mais nada a dizer, poderia, por favor, sair?”

Engasgada, a mulher respondeu: “Como pode falar assim com sua mãe? Se não fosse por mim, nem teria nascido. Eu vim te ver de boa vontade, e quer me mandar embora?”

Nesse momento, Cecilia não hesitou. A mulher não era páreo para ela. Recuou vários passos e caiu no chão.

Queria se levantar, mas uma cólica repentina no abdômen a deixou com tanta dor que não conseguiu se mover.

“Eu realmente me arrependo de ter te dado à luz” Paula lançou um olhar cheio de ódio para a jovem. “Se eu soubesse, preferiria que você morresse no meu ventre.”

Cecilia não se importou com o que ela disse. “Desculpe por te decepcionar. Claro, se eu tivesse a escolha, nunca teria escolhido nascer do seu ventre.”

A mulher se levantou do chão. Vendo a determinação da garota, cobriu o rosto e saiu, ressentida.

Após a saída dela, Cecilia perguntou à empregada, só então descobrindo o que acabara de acontecer.

Enquanto isso, no berçário, Eduardo estava envolvido em brincar com blocos de montar, aparentemente tendo esquecido o pequeno incidente que acabara de ocorrer.

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