Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 340

Cecilia esfregou o pescoço dolorido e saiu.

Matheus estava com tanta dor que não conseguia nem se levantar. “Como ousa mandarem me atacar?”, questionou ele. “Você ao menos sabe quem eu sou agora?”

Cecilia olhou para Sandro.

Sem qualquer hesitação, o guarda-costas deu outro chute direto em direção ao peito.

“Retire as acusações!” Sandro ordenou com uma voz forte.

Matheus lutou para afastar suas pernas, mas foi uma tentativa fútil. Em estado de pânico, ele implorou: “Tudo bem, tudo bem, vou retirar as acusações. Vou retirá-las.”

O guarda-costas ainda não havia movido o pé.

Os funcionários ao redor, testemunhando seu jovem mestre sendo contido sob os pés de Sandro, não ousaram dar um passo à frente para ajudar.

Matheus sentiu como se todo o seu corpo estivesse envolto em dor, com seus olhos se enchendo de lágrimas que lutava para conter.

“Cecilia, eu errei! Por favor, faça-o parar. Eu posso não sobreviver a isso.”

Matheus só se dirigiu a ela pelo nome após ser completamente espancado.

A jovem relembrou sua infância, lembrando-se de como seu irmão costumava bater nela. No começo, ela revidava.

Como seu irmão era mais novo e não conseguia dominá-la, ela muitas vezes ganhava suas lutas.

Após cada espancamento, ele chorava e implorava: “Cecilia, eu errei!”

No entanto, sempre que tais momentos surgiam, Paula sempre ia ajudar o filho, arremessando o que quer que estivesse ao seu alcance na jovem.

Certa vez, a matriarca jogou um vaso na cabeça de sua filha, deixando seu rosto coberto de sangue. Parecia que o mundo inteiro tinha ficado vermelho naquele momento.

Após esse incidente, Cecilia se viu constantemente espancada e com muito medo de revidar.

Refletindo sobre esses dias, ela levou um momento para reunir seus pensamentos antes de se virar para Sandro e dizer: “Vamos.”

“Certo.”

Os dois estavam dentro da mansão, alheios ao fato de que um Maybach estava estacionado sob a grande árvore do lado de fora.

Nathaniel rastreou a localização de sua esposa usando seu celular e descobriu que sua mãe biológica estava morando lá.

O coração do empresário congelou e, depois disso, ele disse: “Traga-o para mim.”

“Sim, senhor.”

Imediatamente, Marcelo ordenou que seu guarda-costas pegasse o menino.

Jonathan havia se esgueirado com a pretensão de ajudar Vivian a pegar um pacote. Enquanto tentava descobrir como entrar na mansão, de repente foi agarrado por trás.

O corpo infantil foi suspenso no ar enquanto ele imediatamente tentava proferir chutes. Infelizmente, suas pernas curtas mal chegavam no guarda-costas.

“Quem é você? Me larga!”, exigiu Jonathan, com seus olhos escuros brilhando desafiadoramente, pois ele não reconheceu o homem.

O homem, surpreso com o tom de comando da criança, notou a semelhança com o comportamento de seu chefe e hesitou.

“Eduardo Reese, há quanto tempo.”

Naquele momento, Marcelo interveio, ajustando casualmente seus óculos de aro dourado.

É ele! Com certeza não foi fácil localizá-lo.