Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1956

Nicholas estava parado na entrada da mansão, vendo o carro desaparecer ao longe, com uma sombra de tristeza nos olhos. Ele estava sozinho. O vento soprava gelado e logo ele começou a tossir, o som áspero no silêncio da noite.

Uma empregada saiu e, ao vê-lo, não pôde deixar de dizer: “Sr. Nicholas, está congelante aqui fora. Por que você não volta para dentro?”

Ele balançou a cabeça. “Não, eu preciso sair.”

“Quer que eu te pegue um casaco?”

“Não precisa”, respondeu, dispensando a oferta e indo direto para o carro.

Para os empregados, Nicholas sempre parecia acessível, educado, humilde e sem a arrogância que se espera de alguém na sua posição.

Dentro do carro, sua máscara de controle finalmente rachou, e um lampejo de raiva guardada apareceu. Ele dirigia, mas sem um destino certo. Pela primeira vez, percebeu o quão isolado estava.

Acabou estacionando perto do condomínio onde Jaqueline morava. Sentado no banco do motorista, olhou para o prédio dela, com um peso enorme apertando seu peito.

Jaqueline tinha largado o emprego há algum tempo, e desde então Nicholas estava à flor da pele. Mais de uma vez quase perdeu o controle.

Só tinha se sentido assim uma vez antes, quando estava no exterior em tratamento e descobriu que Cecilia tinha se casado com seu próprio irmão.

Nunca achou que essa sensação estranha e de impotência voltaria, mas ali estava ela de novo. Pressionava seu peito, roubava seu sono e bagunçava seus pensamentos. Sua vida inteira estava desequilibrada.

Coincidentemente, ou não, ele viu Jaqueline caminhando com Yago, sacolas de supermercado nas mãos dele, enquanto conversavam e riam casualmente.

De repente, Jaqueline parou, os olhos fixos à frente. Ela tinha visto a placa do veículo, era claramente o carro de Nicholas.

Yago percebeu a pausa dela e perguntou: “O que foi?”

“Esse é o carro do Nicholas”, Jaqueline respondeu, sem esconder.

Quem será a essa hora?

“Quem fala?”

“Sr. Nicholas, sou eu, Stella”, veio uma voz conhecida do outro lado.

Os olhos dele se estreitaram. “Por que está me ligando?”

“Sr. Nicholas, sempre fui fiel a você. Por favor, você precisa me ajudar”, implorou Stella, com a voz carregada de pânico.

Ela estava num hospital psiquiátrico, fingindo estar instável. Tinha sido suportável até pouco tempo atrás, quando ganhou uma colega de quarto alguém realmente violento e imprevisível. Os ataques eram aleatórios e incessantes. Ela não aguentava mais.

Nicholas ouviu em silêncio. “Desculpe, não posso ajudar.”

Ele tinha seus próprios problemas. Mesmo que Nathaniel não tivesse ido direto contra ele, sua empresa estava sob pressão constante.

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