Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1909

Wesley ficou em silêncio por um momento, depois assentiu.

Naquele dia, ele realmente planejava visitar Nicholas. Depois, pretendia encontrar alguns velhos amigos que não via há muitos anos.

Só depois que ele saiu, o humor de Elena melhorou um pouco.

À noite, Patrícia chegou com Catarina.

No começo, a jovem queria falar com Cecília em particular, mas não conseguiu o contato dela. Além disso, sentia que ligar para ela não seria sincero o bastante.

“Sente-se.” Elena apressou-se em convidá-la.

Catarina olhou ao redor e perguntou: “A Cecília ainda não chegou?”

“Ela me disse que estava a caminho”, respondeu Elena.

Catarina assentiu.

Patrícia então falou: “O pai da Catarina também ia vir, mas teve uns problemas inesperados na empresa e não conseguiu. Ele disse que vai passar para agradecer em uma próxima vez.”

“Aqui somos todos da mesma família, não precisa de tanta formalidade”, disse Elena, sorrindo.

As duas vinham da mesma linhagem.

Patrícia assentiu.

Depois, começaram a conversar sobre o que tinha acontecido.

“Como o Alex é da família Leighton, achei que ele fosse um bom homem. Quem diria que ele seria um canalha? Quase destruiu a vida da minha filha.” Patrícia suspirou.

Elena então disse: “Nunca podemos julgar um livro pela capa. Quem poderia imaginar que o segundo filho da família Leighton seria assim? Você não deve se culpar.”

Catarina já tinha se recuperado do choque, então falou: “É verdade, mãe. Pare de se culpar. Só peço que pare de me pressionar com esses encontros às cegas. Quando for pra casar, vamos deixar acontecer naturalmente.”

“Está bem.” Nesse momento, Kauã e Patrícia entenderam que não dava para arrumar um bom genro apressando o casamento de sua filha.

O rosto de Elena estava cheio de um sorriso caloroso enquanto olhava para a jovem comportada à sua frente. “A Catarina é uma gata. Não precisa se preocupar em arrumar um bom partido.”

Elena sempre foi honesta e direta.

“O que está fazendo?” Elena não aceitou os presentes.

“Só aceite. São só uns pingentes de ouro para eles.” Patrícia colocou os presentes nos bolsos pequenos dos dois.

Para ambas as famílias, os pingentes de ouro eram apenas um detalhe, então Elena não recusou.

Ela pediu para a governanta levar as crianças e guardar os pingentes.

Patrícia observou as crianças sendo levadas embora e não pôde deixar de olhar para Catarina. “Você não é muito mais nova que a Ceci. Ela já tem quatro filhos na sua idade. Quando vai me dar um netinho?”

A expressão de Catarina mudou rápido. Ela mal tinha conseguido escapar da pressão do casamento e agora já estava sendo cobrada para ter filhos.

“Mãe...” Houve um leve tom de impaciência na voz dela.

“Está bem... Está bem. Eu paro de falar nisso. Vamos deixar rolar”, disse Patrícia, temendo que sua filha fizesse alguma besteira de novo.

Só aí Catarina parou de falar e se sentou direito, esperando pacientemente pela chegada de Cecília.

Naquele momento, Cecília e Nathaniel já tinham chegado. De longe, viram um carro de luxo com placa desconhecida estacionado na entrada.