Ao ser repreendida por Roberto, Elena também ficou abalada e sem palavras, preferindo o silêncio.
Naquele momento, ela sentia uma tristeza profunda. Por que Wesley a deixava para lidar com tudo sozinha? Por que ele podia viver tranquilo lá fora enquanto ela carregava o peso de tudo?
Perder a esperança em alguém não acontecia de uma vez, era o acúmulo constante de decepções.
Aquela noite estava fadada a ser em claro.
Quando o pai de Nathaniel finalmente voltou às pressas, alguns parentes da família Rainsworth já tinham chegado.
Elena já havia se trocado e vestia roupas de luto.
Wesley olhou primeiro para o pai e depois se aproximou dela. “Por que não me avisou antes?”
O olhar cansado de Elena, cheio de decepção, se voltou para ele. “Tem certeza de que nunca te avisei? Há um mês, eu te disse que a saúde do papai estava piorando. Pedi pra você voltar pra que ele pudesse organizar as coisas.”
“Achei que você queria que eu voltasse só pra brigar pela herança do papai”, Wesley respondeu, com frieza.
Um choque atravessou os olhos de Elena.
Sua mão caiu ao lado do corpo, fechando-se em punhos. “Você realmente me surpreendeu. É isso mesmo, eu queria sim que você voltasse, pra que o papai tomasse decisões mais justas. Sabe o que aconteceu? Quando ele morreu, deixou toda a herança pra família do Roberto.”
Ao ouvir tudo aquilo, Wesley não demonstrou qualquer interesse.
“É só dinheiro. Qual o problema? Está tudo em família mesmo”, disse ele, saindo em seguida para cumprimentar os convidados que chegavam.
Chegou até a conversar animadamente com Roberto.
De longe, Elena assistia a tudo, completamente desiludida.
Cecilia, que estava ao lado de Nathaniel, como nora de Niel, também ajudava a recepcionar os presentes.
Ela também presenciou o desentendimento entre Elena e Wesley.
Ao longo dos anos, desde que se casou com Nathaniel, ela raramente via Wesley.
Ouviu dizer que, na juventude, ele havia sido bastante rebelde. Nunca quis saber dos negócios da família, preferindo viajar e viver ao seu modo.
Quando o amanhecer se aproximou, o número de pessoas foi diminuindo aos poucos.
Todos finalmente puderam descansar um pouco.
Wesley e Elena voltaram para o quarto deles.
Ela não conseguiu mais segurar. “Vamos nos divorciar.”
Wesley estava prestes a tomar banho quando ouviu aquelas palavras. Não conseguiu esconder a surpresa. “O quê?”
“Tô dizendo que quero me divorciar. Não quero mais ficar com você.”
Só de lembrar das palavras de Roberto no momento da morte de Niel, Elena era tomada por uma onda de decepção.
Tantos anos como nora daquela família, e ela não tinha voz pra nada. Seu marido nunca estava por perto quando ela mais precisava. Nada daquilo valia a pena.
Wesley não levou suas palavras a sério. “Para com isso. A gente já não é mais jovem. Nosso neto já está até crescido. Que papo é esse de divórcio?”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Despedida de um amor silencioso
Precisamos de atualizaçoes Por favor...
Novamente parou as atualizações, está muito cansativo, não tem nada interessante, Cecília quase nunca fica com o Nataniel......
Eu comecei amando este livros, mas infelizmente, a estória ficou sem sentido, os velhos personagens foram esquecidos, entraram outros que não tem nada a ver, eu me forço a lê, pois não gosto de parar no meio do caminho......
Como faço pra desbloquear os episódios?...
Eu desisti desde o capítulo 1900. Triste mas realidade. Um site de leitura gratuita n era pra tratar seus leitores assim. Entrei só pra olhar e me deparei com a mesma situação de meses atrás. Muito feio e triste!...
Eu só pago se liberarem todos os capítulos, ficar nesse lengalenga, com falta do respeito com os leitores, liberando 4 capítulos por vez , e as vezes temos que esperar 1 mês para ler 4 capítulos. Absurdo!...
É o cúmulo do ridículo,...
O livro já parece mais uma "no eka mexicana", é, agora, temos que pagar??...
Jura,não da pra acreditar que esperamos um mes para depois só achar capitulos sobre o matheus, por favor te peço gentilmente acaba com esse livro logo........
Otimo voltamos a tee atualizaçoes o auto testa a de ferias...