Juliana fez uma reverência profunda. “Eu fui uma completa idiota. Você é minha verdadeira prima, temos o mesmo sangue e mesmo assim, acreditei em uma mentirosa em vez de você.”
Sua voz ficou presa na garganta. “Se você não tivesse revelado meu erro, eu poderia ter me tornado cúmplice de um assassinato, vivendo o resto da minha vida com culpa. Eu realmente te devo um obrigado.”
Ela já tinha se recusado a reconhecer Cecilia, mas agora mudou completamente de atitude. A arrogância que tinha quando se conheceram havia desaparecido.
Fungando, Juliana acrescentou: “Quando eu me formar, vou trabalhar pra você. Faço qualquer coisa que você mandar. De agora em diante, você é minha chefe.”
Cecilia ouviu suas palavras, achando-as sinceras, mas um pouco infantis. Ela se abaixou e puxou sua prima para cima. “Chega. Para de se curvar.”
Juliana se endireitou, os olhos arregalados fixos. “Cecilia”, implorou: “Você pode me perdoar?”
Assim que disse isso, a culpa a inundou. Parecia que estava tentando pressiona-la a perdoá-la. “Falei errado... Não me perdoe”, corrigiu rapidamente. “De qualquer forma, sempre vou te dever essa.”
Cecilia suspirou. Essa garota realmente tinha sido muito protegida, suas palavras eram tão simples, tão ingênuas. “Não precisa disso”, disse friamente. “Eu só não queria que minha mãe se machucasse.”
Juliana não se deixou abalar pela frieza da prima. “Não importa o que diga, eu te devo por isso. Nunca vou esquecer.” Ela enxugou o rosto manchado de lágrimas e caminhou até a porta. “Está tarde. Não vou te incomodar mais. Vou embora agora.”
Depois que saiu, Cecilia ligou para Carolina. Precisava confirmar se a outra realmente estava arrependida e se tinha contado a verdade para Quésia e Benedita. Carolina estava de olho nela o tempo todo.
“Ela não estava mentindo”, confirmou. “Ela realmente contou tudo para todos.”
A expressão de Juliana era gélida, seu olhar afiado fixo no rosto tão familiar de Cassandra. “Você está esperando que algo aconteça?”, perguntou.
Cassandra ficou tensa. “Do que você tá falando? O que eu deveria estar esperando?”
“Você colocou drogas na comida que me fez entregar pra tia Quésia!”, Juliana retrucou.
O rosto de Cassandra escureceu. Claramente, não esperava que seu segredo fosse descoberto. Seus lábios tremeram. “Que besteira é essa? Como eu poderia envenenar minha própria mãe? Alguém tá te enchendo de mentiras?”
Vendo a mulher ainda se recusando a confessar, Juliana jogou um relatório de teste na mesa. “Olha bem”, cuspiu. “Você quase me fez machucar alguém.” Seu rosto ardia de vermelho, os olhos brilhando de fúria e traição.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Despedida de um amor silencioso
Precisamos de atualizaçoes Por favor...
Novamente parou as atualizações, está muito cansativo, não tem nada interessante, Cecília quase nunca fica com o Nataniel......
Eu comecei amando este livros, mas infelizmente, a estória ficou sem sentido, os velhos personagens foram esquecidos, entraram outros que não tem nada a ver, eu me forço a lê, pois não gosto de parar no meio do caminho......
Como faço pra desbloquear os episódios?...
Eu desisti desde o capítulo 1900. Triste mas realidade. Um site de leitura gratuita n era pra tratar seus leitores assim. Entrei só pra olhar e me deparei com a mesma situação de meses atrás. Muito feio e triste!...
Eu só pago se liberarem todos os capítulos, ficar nesse lengalenga, com falta do respeito com os leitores, liberando 4 capítulos por vez , e as vezes temos que esperar 1 mês para ler 4 capítulos. Absurdo!...
É o cúmulo do ridículo,...
O livro já parece mais uma "no eka mexicana", é, agora, temos que pagar??...
Jura,não da pra acreditar que esperamos um mes para depois só achar capitulos sobre o matheus, por favor te peço gentilmente acaba com esse livro logo........
Otimo voltamos a tee atualizaçoes o auto testa a de ferias...