“Você tá dizendo que a Juliana traz alguma coisa toda vez que visita a Cassandra?”, Cecilia ficou chocada.
Carolina assentiu. “É.”
Uma sensação vaga, mas inquietante, tomou conta dela. “Hoje, dá um jeito de pegar a comida que ela trouxe e leva pro hospital pra testar.”
“Entendido.” Carolina também percebeu a gravidade da situação.
Naquela noite, Juliana chegou com um prato de ovos mexidos. “Tia Quésia, experimenta. Eu mesma fiz. Você não disse que queria provar ovos mexidos com salmão?”
A mulher riu. “Você tá muito atenciosa ultimamente. Obrigada.”
“Não precisa agradecer. Só quero te ver feliz todo dia”, Juliana se agachou ao lado da tia, segurando o prato. “Vem, deixa eu te dar na boca.”
Quando Cecilia entrou e viu a cena, agiu como se não tivesse notado e esbarrou de propósito. Com um barulho seco, a tigela caiu no chão, se espatifando, e os ovos se espalharam.
“Nossa, desculpa...”, se apressou em dizer. “Tô meio tonta, acabei esbarrando em você sem querer.”
O rosto de Juliana escureceu, suas sobrancelhas franziram. Quésia não pôde evitar perguntar: “Ceci, tá tudo bem? Você tá bem? Precisa ir pro hospital?”
Cecilia balançou a cabeça. “Não, só levantei rápido demais e minha visão ficou turva por um segundo.”
“Tá, desde que você tá bem.” Quésia se virou para consolar Juliana. “Ela não fez de propósito. Não fica brava, tá?”
A jovem guardava rancor de Cecilia há tempos, mas na frente de sua tia, não tinha escolha a não ser manter as aparências. “Tudo bem. Amanhã cozinho de novo pra você”, disse, se levantando.
Carolina logo se aproximou com os empregados. “Sra. Quésia, por que vocês não vão descansar na sala? Eu limpo isso aqui.”
“Tá bom, obrigada.”
Quésia e os outros foram para a sala. Aproveitando a chance, a moça coletou uma amostra dos ovos e levou ao hospital para análise na mesma noite.
“Vó, vô, vão descansar cedo hoje. O Luke e o Gabe vêm amanhã”, disse Cecilia com um sorriso.
Álvaro e Benedita se animaram. “Sério? Que ótimo! Finalmente vamos conhecer nossos bisnetinhos!”
Quando as crianças chegaram, estavam resfriadas e não puderam encontrar ninguém. Agora que estavam melhores, enfim poderiam conhecer os mais velhos.
Na manhã seguinte, Elena trouxe os dois pequenos. Assim que chegaram, Eduardo soltou um suspiro dramático. “Humpf! Crianças menores sempre roubam a cena.”
Jonathan deu um tapinha no ombro dele. “Não precisa ter ciúme dos seus próprios irmãos.”
“Tá bom.”
Sem mais palavra, Eduardo seguiu Jonathan de volta pro quarto. Enquanto isso, na sala, Carolina chamou Cecilia.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Despedida de um amor silencioso
Precisamos de atualizaçoes Por favor...
Novamente parou as atualizações, está muito cansativo, não tem nada interessante, Cecília quase nunca fica com o Nataniel......
Eu comecei amando este livros, mas infelizmente, a estória ficou sem sentido, os velhos personagens foram esquecidos, entraram outros que não tem nada a ver, eu me forço a lê, pois não gosto de parar no meio do caminho......
Como faço pra desbloquear os episódios?...
Eu desisti desde o capítulo 1900. Triste mas realidade. Um site de leitura gratuita n era pra tratar seus leitores assim. Entrei só pra olhar e me deparei com a mesma situação de meses atrás. Muito feio e triste!...
Eu só pago se liberarem todos os capítulos, ficar nesse lengalenga, com falta do respeito com os leitores, liberando 4 capítulos por vez , e as vezes temos que esperar 1 mês para ler 4 capítulos. Absurdo!...
É o cúmulo do ridículo,...
O livro já parece mais uma "no eka mexicana", é, agora, temos que pagar??...
Jura,não da pra acreditar que esperamos um mes para depois só achar capitulos sobre o matheus, por favor te peço gentilmente acaba com esse livro logo........
Otimo voltamos a tee atualizaçoes o auto testa a de ferias...