Helena era a própria imagem da impotência. Álvaro e Benedita, que já tinham vivido o suficiente para lidar com todo tipo de gente sem vergonha, mal se abalaram.
Benedita deu uma risada fria antes de se virar para sua neta. “Não perca seu tempo. Se quer fazer cena, deixa. Vamos entrar e descansar um pouco.”
Cecilia assentiu na hora. “Tá bom.”
Sem mais uma palavra, o grupo deixou Helena plantada na porta e entrou, logo ficou parada, dividida entre ir embora ou invadir.
Carolina hesitou antes de fechar a porta. Então, falou sério: “Senhora, tenha um pingo de vergonha. Vá pra casa e cuide de si mesma.”
O rosto de Helena perdeu a cor. Furiosa, explodiu numa gritaria do lado de fora da mansão. “Bando de canalhas! Roubando a propriedade da minha filha e deixando uma velha como eu no relento! Vocês vão pagar por isso!”
Ela xingava sem parar, a voz ecoando pelo ar. Mas a mansão era enorme. Lá dentro, os gritos dela viraram só um barulhinho ao fundo.
Na sala, Cecilia estava visivelmente envergonhada. “Mãe, vovô, vovó, desculpa por vocês terem que passar por isso.”
Benedita se aproximou, pegando a mão dela. “Menina boba, do que você tá falando?”, repreendeu com carinho. “Somos família. Não precisa se desculpar.” Nem ela, nem Álvaro sentiam nada além de pena.
Ouvindo isso, Cecilia ficou muito emocionada, os olhos brilhando. “Vovó, obrigada.”
Benedita deu um tapinha na cabeça dela com um sorriso carinhoso. “Tonta.”
Álvaro também se aproximou. “Não fica pensando besteira. Na nossa idade, a gente já viu de tudo. Situação dessas? Brincadeira de criança.”
Cecilia assentiu.
Vendo o quanto ela comeu pouco, Quésia franziu a testa. “Não gostou da comida? Ou tá só cansada da viagem?”
Com os mais velhos ali, Juliana se manteve educada. “Acho que não tô com fome. Tô meio cansada e quero dormir.”
Cecilia logo pediu pra uma empregada levá-la ao quarto. Lá dentro, a jovem se arrumou e deitou. Pegou o celular e começou a procurar um advogado, planejando marcar uma reunião com Cassandra.
Cecilia ainda tinha suas dúvidas sobre a visita de Juliana. Mas, desde que a última não se machucasse nem fizesse mal a ninguém, ela não se importava o suficiente pra se meter.
No dia seguinte, levou Álvaro e Benedita pra um passeio tranquilo por Tudela. Quésia, porém, inventou uma desculpa pra sair mais cedo. Queria se divertir junto, mas o corpo simplesmente não aguentava. Sem escolha, foi direto pro hospital.
Depois de examiná-la, o médico suspirou. “O melhor seria um tratamento internado. Com seu estado, ir pra casa realmente não é uma opção.”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Despedida de um amor silencioso
Precisamos de atualizaçoes Por favor...
Novamente parou as atualizações, está muito cansativo, não tem nada interessante, Cecília quase nunca fica com o Nataniel......
Eu comecei amando este livros, mas infelizmente, a estória ficou sem sentido, os velhos personagens foram esquecidos, entraram outros que não tem nada a ver, eu me forço a lê, pois não gosto de parar no meio do caminho......
Como faço pra desbloquear os episódios?...
Eu desisti desde o capítulo 1900. Triste mas realidade. Um site de leitura gratuita n era pra tratar seus leitores assim. Entrei só pra olhar e me deparei com a mesma situação de meses atrás. Muito feio e triste!...
Eu só pago se liberarem todos os capítulos, ficar nesse lengalenga, com falta do respeito com os leitores, liberando 4 capítulos por vez , e as vezes temos que esperar 1 mês para ler 4 capítulos. Absurdo!...
É o cúmulo do ridículo,...
O livro já parece mais uma "no eka mexicana", é, agora, temos que pagar??...
Jura,não da pra acreditar que esperamos um mes para depois só achar capitulos sobre o matheus, por favor te peço gentilmente acaba com esse livro logo........
Otimo voltamos a tee atualizaçoes o auto testa a de ferias...