Na residência dos Jamieson, Quésia foi acordada de seu sono por um barulho perturbador. Após atender o telefone, ouviu a pessoa do outro lado, cujas palavras a surpreenderam.
“Ela realmente disse isso?”, perguntou.
“Sim, eu a ouvi dizendo que a enganou por dinheiro e poder. Até se referiu a você como Sra. Quésia. Também mencionou que, se não fosse por você, a mãe dela não teria ficado assim.”
A pessoa só ouviu o que Cassiana disse, sem saber das palavras de Cassandra.
Quésia apertou os punhos. “Sobre o que ela me enganou?”
Na verdade, um palpite ousado já havia se instalado na cabeça dela. Só que não ousava acreditar nele.
“Eu não sei. Talvez isso seja o motivo pelo qual ela tenha tanto medo da Sra. Evans”, disse o subordinado.
Sem conseguir voltar a dormir, a velha levantou-se da cama.
Embora fosse claramente pleno verão, sentiu-se incomumente fria.
“Entendido. Me envie o endereço. Vou verificar a situação da Sra. Beatriz.”
“Ok.”
Após encerrar a ligação, a mulher deixou a mão cair ao lado do corpo.
Ela foi até a varanda, olhando o céu, negro como tinta, sentindo uma sensação avassaladora de vazio e tristeza.
Só desejava encontrar sua filha biológica, seu único parente no mundo. Não queria que a filha guardasse ressentimentos contra ela. Por que Cassiana sente que é a culpada pela hospitalização de Beatriz?
Ela sentiu como se sua garganta estivesse bloqueada, incapaz de engolir ou falar.
Ainda assim, estava determinada a descobrir a verdade. Não podia permitir que Cassiana a entendesse errado.
Entrou no carro, e o motorista expressou preocupação com sua saúde, dizendo: “Sua saúde sempre foi delicada. Talvez seja melhor descansar um pouco, e podemos ir ao hospital amanhã cedo. Pelo tempo de viagem, levaria pelo menos três horas para chegar.”
Quésia balançou a cabeça. “Está tudo bem. Eu posso descansar no carro.”
“Certo, então.”
O motorista começou a dirigir.
A mulher fechou os olhos, mas, na verdade, não conseguiu dormir.
“Então, apresse-se e dirija.”
O coração dela ainda batia forte no momento.
O pesadelo a assombrava há mais de duas décadas. Havia pensado que, após encontrar sua filha, aquele pesadelo cessaria, mas não cessou.
O pesadelo corroía sua mente, assim como seu coração.
A saúde dela sempre foi frágil, consequência de tormentos passados. Sua condição foi ainda mais agravada pelos pesadelos implacáveis que a atormentavam, deixando-a em constante aflição.
Para sustentar a esperança de encontrar sua filha no futuro, sempre foi proativa em buscar tratamento.
Desde que sua filha havia retornado, o médico disse que sua condição havia melhorado muito. No entanto, o pesadelo persistia, tornando-se ainda mais vívido.
Finalmente, chegaram ao hospital.
Quando a velha chegou, Cecília e Nathaniel também chegaram.
Quando a jovem saiu do carro, seu olhar encontrou diretamente o de Quésia.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Despedida de um amor silencioso
Precisamos de atualizaçoes Por favor...
Novamente parou as atualizações, está muito cansativo, não tem nada interessante, Cecília quase nunca fica com o Nataniel......
Eu comecei amando este livros, mas infelizmente, a estória ficou sem sentido, os velhos personagens foram esquecidos, entraram outros que não tem nada a ver, eu me forço a lê, pois não gosto de parar no meio do caminho......
Como faço pra desbloquear os episódios?...
Eu desisti desde o capítulo 1900. Triste mas realidade. Um site de leitura gratuita n era pra tratar seus leitores assim. Entrei só pra olhar e me deparei com a mesma situação de meses atrás. Muito feio e triste!...
Eu só pago se liberarem todos os capítulos, ficar nesse lengalenga, com falta do respeito com os leitores, liberando 4 capítulos por vez , e as vezes temos que esperar 1 mês para ler 4 capítulos. Absurdo!...
É o cúmulo do ridículo,...
O livro já parece mais uma "no eka mexicana", é, agora, temos que pagar??...
Jura,não da pra acreditar que esperamos um mes para depois só achar capitulos sobre o matheus, por favor te peço gentilmente acaba com esse livro logo........
Otimo voltamos a tee atualizaçoes o auto testa a de ferias...