Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1224

Dentro do hospital, os gritos de dor de Adriano podiam ser ouvidos do corredor.

O rosto de Roberto se contraiu de preocupação enquanto esperava os médicos e enfermeiros terminarem o exame.

Quando todos finalmente saíram, ele e Miranda entraram no quarto juntos.

O rapaz estava lá, conectado a vários equipamentos médicos, parecendo frágil e quebrado.

“Adriano, sou eu”, disse Roberto, sua voz era mais suave do que o normal.

Ao ouvi-lo, suas pálpebras se abriram e, com grande esforço, ele levantou a mão ligeiramente. “Pai…”

Lágrimas brotaram em seus olhos, a dor e o sofrimento das últimas semanas pareciam estar gravados em seu rosto.

“Foi… O Nathaniel…” Adriano conseguiu murmurar.

D*sgraçado!

Furioso, Roberto não esperava que Nathaniel fosse tão longe a ponto de machucar o seu filho. Virando-se para Miranda, ele perguntou: “Onde você o encontrou?”

“Em um lixão abandonado”, ela disse, enxugando suas próprias lágrimas. “Se tivéssemos chegado mais tarde, ele poderia ter morrido.”

“Isso é ultrajante!”, o homem rosnou. Seus punhos cerraram com força. “Esse cara ainda acha que é o mesmo homem que governou Tudela? Pois saibam que ele vai pagar por isso!”

“Pai, você tem que fazer justiça por Adriano”, Miranda implorou. “Felix e eu não podemos continuar assim. Ele está nessa condição por causa de Nathaniel.”

Apesar da raiva que sentia de Adriano por suas traições passadas, a mulher ainda se sentia compelida a buscar vingança por ele.

Afinal, este era o pai de seu filho.

O rapaz, mal conseguindo falar, repetiu: “Pai, é tudo culpa de Nathaniel e Cecilia… Você tem que se vingar deles.”

O rosto de Roberto escureceu ainda mais, e ele assentiu. “Não se preocupe. Vou garantir que a justiça seja feita.”

“Certo.” Aliviado por ouvir isso, Adriano finalmente fechou os olhos e caiu em um sono agitado.

Levantando-se, Roberto fez sinal para Miranda segui-lo. Ele precisava entender exatamente o que havia acontecido entre Nathaniel e Cecilia nas últimas semanas.

A mulher não se conteve, e exagerou em sua recontagem dos eventos recentes, pintando os dois da pior maneira possível.

Quando levantou a mão em sua direção, Cecilia instintivamente estremeceu, fazendo-o congelar no meio do movimento. “Você tem medo de mim?”

“Não”, ela respondeu rapidamente. “Foi só um reflexo. O que você está tentando fazer?”

Nathaniel não respondeu imediatamente. Em vez disso, ele se inclinou mais perto e, com precisão gentil, prendeu o cinto de segurança dela.

Sua proximidade fez o coração de Cecilia disparar, principalmente quando ela viu a leve barba por fazer em seu rosto. A pele dele era notavelmente lisa, seu cheiro lembrava-a de terra fresca e grama depois da chuva.

A mulher se viu encarando-o por um momento enquanto sua respiração acelerava. Então, ela rapidamente virou o olhar para a janela, tentando se livrar dos sentimentos estranhos que se agitavam dentro do seu peito.

A proximidade de Nathaniel a fazia se sentir quente.

Por que ele está demorando tanto para apertar o cinto de segurança?

O rapaz já tinha terminado de prender o cinto, mas ele permaneceu parado, com seu olhar fixo nela.

“Você está com febre?”, Nathaniel perguntou preocupado, notando a vermelhidão em seu rosto.

Sem pensar duas vezes, ele estendeu a mão para sentir sua testa. Mas naquele momento, Cecilia se virou para encará-lo, e seus lábios acidentalmente roçaram um no outro.

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