Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1144

“Ah!” Uma dor aguda finalmente a atingiu, arrancando-lhe um grito de agonia: “Ai, seu pirralho! Como ousa me morder!”

Tomada pela raiva, levantou a mão com a intenção de atingir o menino.

Cecilia, percebendo a cena, jamais permitiria que alguém encostasse um dedo em seu filho. Ela deu um passo à frente, segurando o braço da mulher para detê-la. Nenhuma das duas cedeu, mesmo com ambas grávidas, o que só aumentava a tensão na briga.

Enquanto isso, o garoto permanecia mordendo o braço de Cassandra com força inabalável. O gosto de sangue enchia sua boca, mas seus olhos frios mostravam uma determinação sombria, completamente diferente de seu habitual charme doce.

A governanta da mansão, ao testemunhar o caos, congelou de medo, sem saber se devia intervir ou apenas assistir.

No andar de cima, Elena mal havia começado a trocar de roupa quando ouviu o grito estridente vindo de baixo. Ela desceu correndo, chegando a tempo de se deparar com o tumulto: Cecilia e Cassandra em um embate físico, enquanto o menino mantinha o braço da mulher preso entre os dentes como um alicate.

“O que está acontecendo aqui?”, a voz cortante de Elena ecoou, rompendo a tensão no ambiente.

Com o som da voz da avó, o menino finalmente soltou o braço da mulher, suspirando aliviado. Ambas as mulheres pararam imediatamente, e a hostilidade ficou suspensa por um momento.

Cassandra, no entanto, estava claramente em desvantagem. Seu braço estava ensanguentado, e as marcas de mordida deixavam claro o quão profundamente Eduardo havia cravado os dentes.

A velha aproximou-se, a preocupação era visível em seu rosto. Antes que Cassandra pudesse começar a reclamar, o garoto foi mais rápido, com lágrimas nos olhos. “Vovó, ela disse que meu pai é um tolo! Ela o chamou disso!”

A acusação direta pegou Cassandra de surpresa, deixando-a sem reação imediata.

O olhar de Elena voltou-se para ela, estreitando os olhos com severidade. Sua expressão estava carregada de desaprovação. “É assim que você, como tia dele, conversa com Eduardo?”

A mulher, recusando-se a ser culpada sem resposta, mostrou o ferimento em seu braço. “Mãe, olhe para isso! Ele me mordeu! Está fora de controle!”

“Cassandra, pare de usar o bebê como desculpa para criar confusão com a mamãe”, repreendeu o homem.

O rosto da mulher empalideceu ao ouvir a voz dele. Ela sabia que havia passado dos limites. Sem argumentos, seguiu Nicholas em silêncio para fora da sala.

Já do lado de fora, ela não perdeu tempo em mostrar o braço machucado. “Querido, não estou exagerando. Olhe para isso! Aquele menino foi cruel. Ele me mordeu com toda a força, e ele é apenas uma criança!”

Nicholas observou-a, e sua expressão era indecifrável, com os olhos frios. “Cassandra”, disse calmamente. “Lembra-se do que lhe falei? Eu não tolero encrenqueiros. Estamos prestes a nos casar. Pode, por favor, evitar criar problemas desnecessários?”

A teimosia da mulher desmoronou sob o olhar firme dele. Após uma longa pausa, ela assentiu lentamente.

“Vou levá-la ao hospital”, murmurou Nicholas, encerrando a conversa.

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