Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1126

Ao ouvir essas palavras, Cecilia olhou para a mulher, percebendo que ela não trouxe nenhum tipo de fórmula ou mamadeira.

Não conseguiu deixar de dizer: “Parece que há um supermercado a cerca de dois quilômetros daqui. Você gostaria de ir? Posso levá-la lá para comprar um pouco de fórmula para bebês.”

A mulher a observou por um bom tempo e, após uma pausa, simplesmente disse: “Obrigada.”

Depois de falar, cuidadosamente embalou a criança nos braços e entrou no carro com ela.

O motorista acelerou, conduzindo o veículo até o supermercado.

A mulher parecia um pouco envergonhada. “E-Eu não tenho dinheiro...”

Vendo a situação dela, a jovem respondeu: “Espere aqui. Eu compro para você.”

“Está bem. Obrigada”, disse a mulher, com um brilho suave nos olhos.

Cecilia entrou no supermercado, e o motorista a seguiu.

Enquanto caminhavam, o motorista não pôde deixar de alertar: “Sra. Smith, você deve ter cuidado. E se essa mulher for uma vigarista? Ela está com uma criança, deixando-a passar fome. Ela não parece uma mãe de verdade.”

Cecilia também tinha essa dúvida, mas, ao lembrar do momento em que a mulher quase caiu, seu instinto a fez proteger a criança nos braços dela, ignorando qualquer perigo pessoal.

Ela pensou que aquilo só poderia ser o instinto de uma mãe.

“Não podemos deixar a criança passar fome. Quanto ao resto, veremos quando chegar a hora.”

O motorista acenou. “Certo.”

Cecilia comprou a fórmula para bebês recém-produzida. Até teve tempo de preparar uma mamadeira antes de entregá-la à mulher.

A mulher, desajeitada, começou a alimentar a criança.

Observando a cena, a jovem não pôde deixar de oferecer sua ajuda: “Deixe-me alimentá-la.”

A mulher, um pouco envergonhada, respondeu: “Desculpe. Eu nunca alimentei uma criança antes. Não sou muito boa nisso.”

Ela queria cuidar bem da criança, mas as oportunidades para isso eram poucas. Queria ser uma boa mãe, mas ninguém a havia ensinado.

Cecilia não perguntou mais nada, apenas a ajudou a alimentar a criança.

“Está tudo bem. Todos nós começamos como novas mães. Eu também não sabia o que fazer no começo. Até me lembro de, algumas vezes, tentar alimentar meus filhos com ar”, disse com um sorriso.

Ao ouvir isso, a mulher soltou uma risada. “Tenho certeza de que você não fez isso de propósito.”

Algumas horas depois, quando a mulher acordou, percebeu que estava deitada em uma cama grande e confortável. Instintivamente, pensou que Daniel a havia levado de volta.

Porém, ao olhar ao redor, percebeu que não era o caso.

Ela soltou um suspiro de alívio, mas, no instante seguinte, seus pensamentos se voltaram para sua filha.

Imediatamente, levantou-se da cama, com a intenção de encontrar a criança.

Ela havia dado à luz há pouco tempo e ainda não havia se recuperado totalmente. Assim que se levantou, sentiu uma tontura e sua cabeça latejava. Seu corpo todo estava dolorido.

Ainda assim, preocupada com a filha, suportou o desconforto e se levantou lentamente.

Ao abrir a porta, ouviu vozes à distância.

“Ela é tão pequena e adorável.”

“Exatamente! Como pode ser tão pequena?”

“Sra. Campbell, você poderia dar à luz uma criança no futuro, por favor?”

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