Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1005

No dia seguinte, bem cedo, Eduardo colocou uma bolsa de água quente debaixo das cobertas.

Quando Cecília foi acordá-lo, percebeu que seu rostinho estava levemente avermelhado.

“Edu...”, chamou suavemente.

Eduardo abriu os olhos lentamente. “Mamãe.”

“Você está se sentindo mal?” A preocupação era visível nos olhos de Cecília.

Eduardo acenou com a cabeça. “Mamãe, estou me sentindo meio tonto...”

Ao ouvir o filho dizer que estava tonto, Cecília ficou ainda mais preocupada. “Deixa eu te vestir. Vamos para o hospital agora.”

Eduardo sofria de leucemia, por isso qualquer sinal de doença não podia ser ignorado.

“Mas mamãe, não quero ir ao hospital. Só quero ficar em casa e deitar. Pode ser?”

“De jeito nenhum! Sua testa está queimando de febre”, Cecília tocou a testa de seu filho novamente.

Eduardo explicou: “Eu acho que fiquei um pouco molhado na chuva ontem, mas vou melhorar depois de dormir um pouco.”

Nathaniel também foi atraído pela confusão e se aproximou. “O que está acontecendo?”

O assunto envolvendo o filho era de extrema importância naquele momento, então Cecília não o ignorou, apesar do que aconteceu na noite anterior. “O Edu está com febre e a testa ardendo”, disse.

“Mamãe, você não vai trabalhar? Talvez o papai possa me levar ao hospital”, Eduardo sugeriu.

Ele queria conversar em particular com Nathaniel.

“Como posso ir trabalhar com você assim? Vou tirar o dia de folga”, Cecília disse, preocupada.

“Mas você já tirou o dia de folga ontem, e o papai está bem”, Eduardo disse, olhando para Nathaniel, que estava à porta. “Papai, você vai me levar ao hospital, não vai?”

Nathaniel, claro, não recusaria. “Ceci, você pode ir trabalhar. Eu o levo ao hospital.”

Ao ver que Eduardo preferia que o pai o levasse ao hospital, a moça não disse mais nada, assim o ajudou a se vestir e entregou o menino para o pai segurar.

Durante esse tempo, não esqueceu de dar alguns bons chutes em Nathaniel. Hmph! Como você ousa magoar a mamãe?

O menino não dava trégua, já tendo chutado Nathaniel várias vezes.

Na verdade, a camisa branca do homem estava coberta de pegadas, uma prova do sofrimento dele.

“Papai, minha cabeça está latejando. Não quis te chutar. Por favor, não fique bravo e não me abandone...” Enquanto chutava, Eduardo também tentava incutir culpa no coração de Nathaniel. “Tudo é minha culpa. Eu nasci com um corpo fraco.”

Ao ouvi-lo dizer isso, o homem realmente sentiu uma pontada de culpa.

“Não é sua culpa. É minha. Eu falhei em cuidar de você e da sua mamãe no passado.”

Se ele tivesse tratado Cecília bem desde o início, a moça nunca teria forjado sua própria morte para escapar. Ao invés disso, teria lutado com seus dias no exterior, grávida e sozinha.

No entanto, parecia que ele ainda não conseguia protegê-la naquele momento.

Quando Eduardo percebeu a tristeza ao redor de Nathaniel, ficou confuso. Mas o papai canalha está com outra mulher, não está? E agora, ouvindo suas palavras, por que parecem tão tristes? Será que mamãe e eu entendemos tudo errado?

O menino se absteve de continuar atacando Nathaniel. Assim que chegaram ao hospital, fez exames médicos.

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