Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 753

Patrícia: "Gabriel, percebi que você tem se tornado cada vez mais atrevido."

Gabriel sorriu de canto de boca: "Já que estamos tão próximos, eu deveria preencher um formulário de solicitação antes de te beijar, esperar pela sua aprovação?"

Patrícia, com os dentes cerrados, respondeu: "Seria melhor assim."

"Entendido, na próxima vez."

Gabriel segurou a nuca dela, puxou-a para baixo e a beijou novamente.

A força em suas mãos era grande, não parecendo em nada com a de um paciente, segurando a cabeça dela de forma que não conseguia se mover, mergulhando diretamente em sua respiração.

Esse beijo durou muito, com os corpos pressionados um contra o outro, sem dar a ela nenhuma chance de relaxar, quase como se quisesse compensar todo o tempo perdido até então.

Tanto tempo que a respiração de ambos se misturou, tornando-se uma só.

A temperatura do corpo dele aumentava cada vez mais, assim como a desordem de suas mãos.

Sentindo algo, Patrícia sentiu suas orelhas queimarem e resistiu contra o peito firme dele que avançava.

Ofegante, ela o empurrou: "Se é para beijar, beije direito. O que mais você está tentando fazer?"

As coisas estavam ficando mais intensas, ele até tentou desabotoar a roupa dela secretamente.

Os olhos de Gabriel estavam cobertos, não permitindo que ela visse as emoções por trás deles, seus lábios sob a luz pareciam tão vermelhos quanto sangue.

Ele segurou a mão dela, as veias em seu dorso pulsavam, e sua garganta movia-se inconscientemente.

"Vamos dormir."

Sua voz estava um pouco rouca, segurando-a para que ela não fugisse.

Com essa expressão, se Patrícia não conseguisse adivinhar o que ele queria, teria sido em vão todos os anos que passaram juntos.

Ela franziu a testa: "Não, até você melhorar, atividades intensas estão fora de questão."

Gabriel: "Podemos ser gentis..."

Patrícia lançou-lhe um olhar frio: "Se você se esforçar demais, Fabiano vai me estrangular e nos enterrar juntos no dia seguinte. Assim, ficaremos os três juntos, bonitinhos e arrumadinhos."

"..."

Gabriel foi devidamente repreendido.

A pequena chama que havia se acendido foi apagada por essa fala sombria.

Ele só pôde se conformar com menos: "Então, só mais um abraço."

"Espere eu adormecer, então você pode ir, pode ser?"

Patrícia riu friamente: "Eu estando aqui, você consegue dormir?"

Provavelmente quanto mais abraçasse, mais agitado ficaria.

Depois de um tempo, ele começaria a murmurar, pedindo-lhe para fazer outras coisas.

Ela o conhecia bem demais.

Gabriel, fazendo beicinho: "É tão raro eu ficar, você teria coração para me ver dormindo sozinho?"

Sem esperar pela resposta de Patrícia, ele apertou-a mais forte, suspirando profundamente.

"Não posso ver, nem sair, só me resta um abraço..."

"Pati..."

Lá estava ele, fazendo charme novamente.

A voz do homem era baixa e rouca, com uma magnetismo de quem acabou de acordar.

Patrícia apertou o braço firme dele, mudando de assunto: "Seu braço não está formigando?"

"Não."

"Nem doendo?"

"Não."

Gabriel não resistiu e a puxou para perto, com um sorriso se formando nos lábios.

"Só felicidade, essa noite foi a melhor que já dormi," ele disse. "É tão bom ter você aqui."

O coração de Patrícia amoleceu um pouco.

Ela começou a massagear o braço dele, dizendo: "Fabiano disse que um medicamento específico para a sua doença já foi desenvolvido e logo estará disponível. Assim que você melhorar, poderá ser liberado para continuar a recuperação em casa."

"Em casa, você vai dormir ainda melhor."

Gabriel sorriu levemente: "Ok, vou cooperar ativamente com o tratamento."

Com o amanhecer, os primeiros raios de sol entraram, iluminando o quarto. Ele relutava em soltá-la, não querendo deixá-la ir.

"É hora de levantar." Patrícia deu um tapinha na mão dele, "Hoje tenho que fazer o exame pré-natal, tenho muitas coisas para resolver. Seja bonzinho e me obedeça, ok?"

A voz de Gabriel estava preguiçosa e rouca: "Tudo bem."

"Então, por que você ainda não me soltou?"

Gabriel: "Então me dê mais um beijo."

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