Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 750

Ele teria entendido algo errado?

Sónia estava sem palavras, prestes a explicar, quando a porta do quarto do hospital foi aberta pela enfermeira.

"Pequena Sónia, não pode ficar brincando escondido com o celular, vou ter que confiscá-lo!"

Sónia apontou para o grosso traje de proteção que vestia e disse, com uma voz fraca: "Estou com o traje de isolamento."

"Não importa, vou pegar."

A enfermeira era firme, estendendo a mão para que ela entregasse o aparelho.

Sónia suspirou, resignada, e entregou o celular, com a cabeça pendendo para baixo.

"Isso, agora vá dormir direitinho, tá?"

A enfermeira não resistiu e acariciou sua cabeça antes de sair.

Valério, ao perceber que o silêncio se instalou do outro lado, esboçou um sorriso e fez um sinal para chamar o segurança que estava por perto.

"Olha, isso aqui é para vocês, pode levar, não precisa agradecer."

O segurança, ao ver uma mesa cheia de frutas frescas e bebidas sem álcool, ficou visivelmente contente.

No entanto, no segundo seguinte, ele tirou um código QR, sorrindo sem jeito, e o passou para Valério.

"Senhor, a administração acabou de informar que o senhor tem que pagar uma caução de 50 reais antes de sair, desculpe a inconveniência."

Valério: "…"

Ele pegou o celular, xingando Fabiano mentalmente várias vezes, e transferiu o dinheiro com os dentes cerrados.

"Pronto, pode ser agora?"

"Sim, pode ir, senhor."

"Hmph."

Ele pegou uma uva da mesa e começou a comer enquanto entrava no carro.

Ao dar ré, o celular tocou, era uma ligação de Manuel.

Ainda irritado, Valério atendeu com um tom ríspido.

"Não fique aí esperando ansiosamente, tia Márcia chamou você para voltar e jantar, esqueceu que hoje é Dia das Mães?"

Valério revirou os olhos, ele já tinha comprado flores, precisava mesmo de Manuel para lembrá-lo?

"Você está na minha casa?" ele perguntou.

Manuel, orgulhoso: "Sim, tia Márcia me chamou para um encontro às cegas esta tarde, então eu vim."

Valério, sarcástico: "Como assim mais um encontro? Você tem 20 encontros por mês, alguém realmente se interessa por você?"

"Heh, uma pessoa destinada a ficar sozinha não tem o direito de me ridicularizar."

...

Naquela noite, Fabiano dirigiu até a casa ancestral para um jantar em família que acontecia regularmente.

Todos estavam lá, a sala estava cheia de flores, criando uma atmosfera festiva intensa.

Natália entregou os presentes que já havia preparado para todas as mulheres presentes, desejando-lhes um feliz Dia das Mães.

"Natália, feliz Dia das Mães."

Fabiano a abraçou pelos ombros, seus olhos refletindo ternura: "Vitor disse que agora, ao presentear garotas, é importante considerar o valor e a praticidade, evitar coisas extravagantes e feias. Eu pesquisei bastante e parece que as garotas realmente gostam disso."

Ele notou que várias colegas de trabalho usavam uma no pulso.

Uma pulseira de ouro, que pode ser usada e ainda valoriza.

As vendas eram boas, então provavelmente não era uma escolha ruim.

Ele esperava... não ter errado o presente?

Natália soltou uma risada ao ver sua expressão séria e ansiosa, algo raro de se ver.

Ela levantou o pulso e ficou observando por um bom tempo, a luz refletia no bracelete, espalhando pequenos brilhos, simples e bonito.

Ela elogiou o homem com consideração: "Nosso Sr. Alves é excelente em tudo que faz, até mesmo escolher presentes é com o mais alto padrão de excelência, eu adorei este presente, vou usar todos os dias!"

Fabiano brilhou os olhos levemente: "Você realmente gostou?"

"Sim!"

"Então, à noite, você me recompensa."

Natália: "?"

Antes que ela pudesse dizer algo, ele inclinou a cabeça, aproximando-se de seu ouvido e sussurrou baixinho:

"O Sr. Alves é excelente em tudo que faz, inclusive em outras coisas, vou te proporcionar uma nova experiência..."

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