Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 734

Noémia apressou-se, seguindo a enfermeira até o 20º andar, e logo viu os pais de Costa, abatidos, à porta.

“Pai, mãe.” Noémia acelerou o passo, avançando para segurar a mão de Elsa, “Como está o Gabriel?”

Os olhos de Elsa ainda estavam vermelhos, mas ela parecia muito mais calma.

“Ele ainda precisa de observação, não vai sair tão cedo. A Pati está lá dentro com ele, eu e seu pai ficamos com medo de ele ficar mais pressionado e triste na nossa presença, então não entramos.”

Noémia deu um tapinha reconfortante na mão da mãe.

“Não se preocupe, estou aqui.”

Elsa, que havia estado à beira de um colapso por dois dias, não aguentou e abraçou a filha, chorando silenciosamente.

“Como pode algo tão azarado acontecer com ele? Se eu pudesse entrar lá e sofrer em seu lugar...”

Os olhos de Noémia também se encheram de lágrimas, enquanto ela batia suavemente nas costas da mãe.

“Não fale assim. Se vocês dois tivessem algum problema, minha pressão seria ainda maior.”

Ela havia acabado de sair correndo de um set de filmagem, ainda vestida casualmente e maquiada, agora não pensava nem em entrar no quarto do hospital, priorizando acalmar os ânimos dos pais primeiro.

Nesse momento, uma figura se aproximou pelo corredor, seguindo uma enfermeira.

O homem estava de terno, com uma aparência distinta e uma aura de elegância e estabilidade, típica de um profissional de sucesso.

Ao se aproximar, ele fixou seu olhar em Octávio, cumprimentando-o com respeito.

“Prof. Costa, como vai?”

Octávio, surpreso ao vê-lo, exclamou.

“Xiaohua? O que você faz aqui?”

Hugo havia sido aluno de Octávio na universidade, trabalhando com ele em pesquisas científicas por um tempo, antes de, por alguma razão, se voltar para o setor financeiro.

Desde sua formatura, eles raramente se viam.

Com um sorriso cordial, Hugo respondeu: “Vim visitar o Sr. Costa. Soube que ele estava doente e há muitos dias no hospital. Como colega, estou bastante preocupado.”

Ele fez uma pausa, olhando para Noémia.

“Não esperava que Gabriel fosse seu filho.”

Octávio assentiu gravemente: “Sim, ele se dedicava à medicina e raramente voltava para casa. É normal que você não soubesse.”

Noémia, notando-o pela primeira vez, disse instintivamente.

Olhando para o traje em suas mãos, Hugo mergulhou em pensamentos.

Inicialmente, ele só tinha vindo fazer uma visita rápida, sem intenção real de ver Gabriel.

Mas, já que as coisas chegaram a este ponto, poderia muito bem entrar para vê-lo, talvez fosse sua última chance.

Vestido com o traje de isolamento, máscara e luvas, protegido por várias camadas e após passar pela porta de descontaminação, finalmente entrou e viu o homem deitado lá.

Realmente era uma visão de dar dó.

Parecia estar entre a vida e a morte.

No entanto... seu olhar caiu sobre os olhos de Gabriel, e ele hesitou por um momento, levantando levemente as sobrancelhas.

“Ora, está cego?”

A mão de Gabriel se moveu abruptamente, reagindo sensivelmente àquela voz.

Em poucos segundos, suas sobrancelhas se franziram fortemente, e ele levantou a mão para tirar a máscara de oxigênio, com uma voz rouca e hostil.

“O que você veio fazer aqui?”

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