Desculpa!Não Sou Teu Canário romance Capítulo 266

Provavelmente tentando reconhecer, ela olhou para Yeda e, um pouco incerta, perguntou: "É você, meu amor?"

Yeda se aproximou rapidamente, e só então a avó conseguiu ver claramente.

"Meu amor, é mesmo você, meu amor!"

Ela examinou Yeda de cima a baixo, segurando sua mão e acariciando-a repetidamente. "Meu amor, parece que você cresceu?"

Yeda queria sorrir e acenar com a cabeça, mas o sorriso parecia mais uma careta, enquanto as lágrimas embaçavam sua visão.

"Meu amor, não chore, você fica menos bonita assim." A mão da avó ainda estava sem força, mas ela não queria soltar, com medo de que, ao fechar os olhos, acabasse adormecendo novamente.

A enfermeira ouviu a movimentação e entrou: "Parabéns, Sra. Madeira, mas a senhora precisa manter a calma, não pode se emocionar muito."

"Certo, eu entendo."

"Por enquanto, os sinais vitais estão bons. Se precisar de algo, nos chame."

A avó esperou até a enfermeira sair antes de dizer suavemente: "Meu amor, você está muito magra, não está? Vovó vê que você emagreceu."

A senhora estava deitada há três anos, seus cabelos já completamente brancos, e ela continuava acariciando os cabelos de Yeda. "Meu amor, você sofreu."

"Vovó, sabe de tudo."

"Vovó, sabe de tudo."

A senhora deu um tapinha na mão de Yeda, sem conseguir dizer mais nada, apenas repetindo essa frase.

Suas pálpebras já estavam se fechando lentamente.

Yeda ficou um pouco nervosa, levantou-se para verificar sua respiração e, ao confirmar que estava estável, suspirou aliviada.

Ela se levantou rapidamente para encontrar o Dr. Silva.

Ela queria ficar com a avó.

Ela esperou no hospital até que a avó acordasse. Quando a senhora despertou, parecia um pouco confusa, mas ainda reconhecia Yeda.

"Vamos para casa?"

"Sim, Yeda tem uma casa grande e bonita. Que tal você ir morar com Yeda?"

A avó assentiu. "Nossa Yeda tem uma casa?"

Essa pergunta deixou Yeda com o coração apertado. "Sim, temos uma casa."

"Então eu quero ver, quero ver a casa de Yeda."

Yeda começou a arrumar as coisas da avó, e quando estava pensando em como levá-la para baixo, a porta do quarto se abriu.

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