Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 199

Minha mensagem foi enviada e o telefone do Nélson tocou de volta em segundos.

"O que aconteceu? Esse cara tentou se aproveitar de você?" - Nélson também era bem direto.

Eu ri imediatamente: "Eu até queria que ele tentasse, mas como ele poderia sem nunca ter me visto?"

"Você nunca o viu? Então é só por curiosidade que você me pediu para verificar?" - Nélson perguntou, um tanto surpreso: "Garota, você acha que eu não tenho nada melhor para fazer?"

Ele acabara de enviar uma mensagem dizendo que iria participar de um torneio de sinuca, então com certeza estaria ocupado.

De repente, senti que talvez eu tivesse sido um pouco precipitada: "Se você estiver ocupado, tudo bem, foi só curiosidade mesmo, não é como se eu precisasse saber a qualquer custo."

"Você fala isso como se quisesse me fazer sentir mal, não é?" - Nélson fingiu estar chateado.

Eu ri: "Não, é sério, só curiosidade mesmo. Se você tiver tempo, ótimo. Se não, sem problemas."

"Eu tenho tempo, para os outros pode ser que não, mas para você, sempre. Ok, vou verificar" - Nélson concordou.

Mas após concordar, ele não desligou imediatamente.

Eu sabia que ele tinha mais algo a dizer, provavelmente relacionado ao anúncio oficial do Lúcio.

Esperei em silêncio, e depois de um longo momento ele finalmente falou: "Deixa pra lá, não é nada. Mas se precisar de alguma coisa, é só me chamar."

Suspirei aliviada.

Na verdade, não importava o que ele dissesse, seria constrangedor de qualquer forma.

Melhor que ele não tenha dito nada.

"Ok" - eu respondi, lembrando de perguntar sobre o torneio dele: "Quando é seu jogo? Me dê um ingresso, que eu vou te apoiar."

"Kkkk, muito bem!" - Nélson concordou alegremente.

Depois de desligar, também voltei para casa dirigindo.

Não dormi bem devido aos sonhos da noite anterior e queria descansar um pouco. Mas assim que cheguei ao condomínio, vi muitas pessoas reunidas na entrada.

As pessoas conversavam, cada uma com sua própria opinião.

Silenciosamente, saí do meio da multidão e não voltei para o carro, caminhando até minha casa.

Esse condomínio era bem antigo, mas era exatamente por isso que manteve sua aparência original.

As velhas árvores de cássia ao longo do caminho, agora exuberantes, ainda me lembram de quando eu era criança e minha mãe colhia flores de cássia com os vizinhos para fazer panquecas de ovo com cássia.

No verão, minha mãe frequentemente me levava para brincar sob as árvores para nos refrescarmos.

E aquele monte artificial ali era o melhor lugar para eu e muitos amigos brincarmos, escalando para cima e para baixo até as pedras ficarem lisas e polidas.

Caminhando, olhando ao redor, pensando que em breve tudo isso seria aplainado e deixaria de existir, meu coração ficou pesado.

Enquanto esse condomínio existir, sintia como se meus pais ainda estivessem comigo.

Mas se desaparecer, eu não sabia onde colocar toda essa saudade.

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