Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 134

"Lúcio, esse desgraçado, jamais imaginei que ele fosse tão desprezível por trás da fachada."

Eu disse em resposta: "Afinal, ele apenas tinha pena de mim."

Embora eu e Lúcio tivéssemos nos separado, as lembranças do passado e os bons momentos ainda permaneciam no meu coração, mas hoje suas palavras rasgaram qualquer vestígio de beleza que estivesse mascarado por falsidade.

Isadora segurou meus ombros, acariciando-os gentilmente: "Não é muito tarde ver a verdade sobre ele agora."

Fiquei em silêncio, e Isadora me tocou levemente: "Que tal dar o troco nele?"

"Como assim?" - Meu ânimo estava no ponto mais baixo.

As palavras de Lúcio abriram uma ferida profunda no meu coração, fazendo-me lembrar do período mais doloroso da minha vida.

Ele estava certo sobre uma coisa: depois do acidente, quando meus pais jaziam na fria sala do necrotério, eu me vi completamente só no mundo.

Naquela época, eu realmente não sabia o que fazer.

Eu nem sequer ousava voltar para casa, pensava em morrer também, para poder estar com meus pais novamente.

Quando Dante e Rosalina apareceram e me abraçaram, dizendo que a partir de então eu estaria com eles e que seriam como pais para mim, foi quando eu finalmente deixei de sentir medo.

Naquele momento, eles foram como um salva-vidas para mim, eu agarrei a oportunidade sem pensar duas vezes, cheguei a pensar que o mundo ainda me amava.

Por isso, eu interpretei mal aquele sorriso de Lúcio quando me viu pela primeira vez; pensando agora, aquilo não era amizade, mas escárnio, certo?

Mas eu o vi como a luz da minha vida...

"Você deveria encontrar alguém para amar ou casar-se, assim Lúcio perceberia que você não está brincando, que você pode deixá-lo e também mostrar a ele que você, Clarice, não depende dele" - Isadora disse, virando-me para encará-la.

"Deixe-me pensar" - eu estava confusa.

Mas Isadora parecia obcecada pela ideia, a ponto de ela continuar me incentivando depois de bebemos juntas: "Ligue agora para Alonzo, explique suas condições de um namoro de fachada, se ele não aceitar, paciência."

"E se ele levar a sério?" - Eu ainda estava insegura.

Isadora contra-argumentou: "Talvez ele queira entrar nessa encenação com você."

Depois de beber demais, acabei cedendo à persuasão de Isadora e liguei para Alonzo.

"Algum problema?" - A voz de Alonzo era profunda e agradável.

Eu girei o copo na minha mão, observando o líquido: "Alonzo, você aceitaria fingir ser meu namorado? Eu digo... fingir, não é de verdade."

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