Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 84

“Martim Monterrey”

Depois de visitar a obra do Laguna eu ainda tinha tempo e decidi que era hora de fazer uma surpresinha para a minha insuportável. Eu tinha tempo, então eu aproveitaria. Eu liguei para o Emiliano e pedi ajuda para que eu fizesse a escolha certa e depois de aguentar as suas brincadeiras eu o fiz jurar manter segredo. Então eu já sabia onde ir para conseguir o que eu queria.

No fim das contas, foi mais difícil do que eu pensei, mas eu consegui e tinha tudo o que eu precisava. No entanto eu estava um pouco atrasado e liguei para a Abi para avisá-la que eu já estava chegando.

Quando eu parei na porta da empresa o Emiliano estava lá, certamente me esperando, e quando eu desci com a minha surpresa ele começou a rir, mas rir de uma maneira escandalosa, se dobrando ao meio.

- Não seja idiota! – Eu resmunguei quando cheguei perto dele e ele riu mais.

- Nunca imaginei, Martim, que ia ver isso! Mas eu tenho que dizer, acho que você acertou em cheio! – Ele riu mais um pouco.

- Vou buscar a minha mulher na sala dela. – Eu deixei o Emiliano rindo e a Maria Luiza torcendo o nariz para trás e me dirigi à sala da Abi. – Posso entrar?

- Ursinho! Por onde você andou? – Ela se virou para a porta e apoiou o queixo na mão.

- Fui fazer uma coisa e tenho uma surpresa, espero que você goste. – Eu falei ainda segurando a porta e apena com a cabeça para dentro da sala.

- Ai, adoro surpresa! – Ela se animou. – Entra logo!

Eu abri a porta e deixei a surpresa entrar, torcendo para que ela realmente gostasse.

- AAAAhhhh! Não acredito! – Ela deu um pulo da cadeira, completamente eufórica. – É pra mim? Fala, posso ficar com eles? Por favor, que não seja temporário! – Ela estava completamente agitada e já estava ajoelhada no chão abraçando os dois cachorros.

- Acho que eu cometi um erro! Agora estou com ciúmes de dois peludos. – Eu reclamei e ela riu já sentada com o menorzinho no colo e o outro com a cabeça apoiada em suas pernas.

- Ai, não seja bobo! Vem aqui que eu coço a sua barriga também! – Ela respondeu me fazendo rir. Eu entrei e me sentei ao seu lado. – Então, me explica.

- São nossos, se você os quiser. Esse no seu colo é o P**e, tudo indica que ele é um demônio da tasmânia fantasiado de cachorro. Ele tem um ano e muita energia pra gastar. – Eu apontei o cachorrinho de carinha levada e olhar travesso, que tinha a barriguinha e as patinhas brancas e grandes manchas marrons no resto do corpo.

- Oi, P**e! – A Abigail sorriu para o cachorrinho que a cheirou, como se estivesse a cumprimentando.

- E essa é a Matilda. – A cachorra se levantou e se sentou perto de mim, abanando o rabo. Ela era uma cachorra de porte grande e pelagem um pouco mais alta, caramelo e com alguns pelos pretos, talvez tivesse um pouco de sangue de um pastor alemão, mas a sua carinha lembrava um golden retriever.

- Oi, Matilda! – A Abi passou a mão pela cabeça da cachorra, que se levantou e se aproximou, parecendo querer muito agradar.

- Ela tem três anos e se mete em altas confusões para salvar a pele do P**e. Eles são muito amigos, parece que a Matilda o acolheu quando ele era um filhotinho, ainda na rua, e eles não se desgrudam. Eles foram resgatados e já estavam no abrigo há um tempo porque o pessoal não queria separá-los. – Eu expliquei.

- E você trouxe os dois pra mim? – A Abi me olhou com os olhos marejados.

- Na verdade, para nós! Eu gostaria muito que eles se tornassem parte da nossa família. – Eu a encarei e ela praticamente pulou em mim para me abraçar e me fez desequilibrar e me deitar no chão.

Capítulo 84: A escolha certa 1

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