“Abigail Zapata Monterrey”
Eu ainda estava me deliciando com a diversão que o Martim me proporcionou. Eu não sabia do que tinha gostado mais, do acordo, das câmeras ou dos meus cunhados aqui conosco, porque conhecendo a Pilar, a Magda iria se arrepender dessa ideiazinha estapafúrdia de vir me atormentar.
- Ai, Martim, você merece um prêmio! – Eu pulei em seu colo e passei minhas pernas pela sua cintura quando ele trancou a porta do nosso quarto.
- Mereço é? – Ele me olhou de um jeito safado, como se já soubesse o que pedir.
- Merece. Eu jamais teria pensado em tudo isso! Sinceramente, quando você quer ser mau você é ótimo! – Eu olhei para ele animada.
Ele me segurava em seu colo e tinha um sorriso sedutor.
- Qualquer coisa por você, coelhinha. – Ele me beijou rapidamente e caminhou comigo até a cama, se sentando e me mantendo presa a ele. – Não se esqueça que temos que falar baixo. – Ele sussurrava em meu ouvido. – Me desculpe por trazer os meus irmãos sem te avisar.
- Está brincando? Eu adoro os seus irmãos! Estou achando o máximo que eles e seus pais fiquem uma temporada conosco. – Eu respondi em seu ouvido e me remexi em seu colo sentindo que o corpo dele começava a se animar.
- Meus pais virão só se for necessário. – Ele falou.
- Ah, mas eu quero tanto que eles venham. – Eu resmunguei e ele sorriu.
- Quer mesmo? – Eu fiz que sim. – Eu ligo pra eles amanhã. Acho que a minha mãe vai gostar de colocar a Magda no lugar dela. Mas agora, já que eu mereço um prêmio...
- Merece! O que você quer? – Eu perguntei, mas pelo tom esmeralda dos seus olhos, eu já sabia o que ele estava pensando.
- Está na hora de contar, Abigail! – Ele me virou sobre a cama e se ergueu para tirar a camiseta preta que usava.
Era impressionante o quanto esse homem era lindo, eu ficava abobalhada toda vez que o via sem camisa. Ele se afastou e tirou as sapatilhas que estavam nos meus pés, depois, alcançou o botão da minha calça jeans e o abriu, puxando o fecho sem pressa.
- Você é linda demais, Abi! – Ele falou antes de puxar a minha calça e a calcinha para fora do meu corpo.
Ele apoiou o joelho sobre a cama e se aproximou para me beijar. Suas mãos tocaram a minha pele e ele foi levantando a minha camiseta branca até tirá-la sobre a minha cabeça.
- Linda! – Com uma mão hábil ele abriu o fecho do meu sutiã e tirou a peça do meu corpo.
Ele abocanhou um dos meus mamilos e o chupou, me fazendo gemer alto e implorar para que ele desse atenção ao outro também. Ele se dedicou aos meus seios por longos minutos e era delicioso sentir o calor da sua boca, o toque aveludado da sua língua, o raspar delicado dos seus dentes me provocando. Sua mão escorregou para o alto das minhas pernas e encontrou ali aquele pontinho sensível que estava implorando atenção.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...