Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 277

“Ulisses Vasconcelos”

Eu já estava cansado de ficar nessa cidade, aqui era muito chato e eu tinha que ficar em um hotel e a pior parte era ter que estar todos os dias no bordel, mas desde que a minha irmã fez a proeza de perder duas das minhas garotas, eu precisava ficar mais tempo por aqui enquanto procurava por aquelas duas, embora eu estivesse me divertindo muito com o Enrico, aquele imbecil.

Mas a minha estadia aqui estava até sendo interessante, a Abigail vender a mansão com tudo dentro seria perfeito, porque eu já tinha tentado entrar naquele lugar várias vezes e era impossível, cercado de seguranças, alarmes, cercas, cães ferozes. A segurança lá era uma coisa impressionante. Eu me perguntava o que mais havia lá.

Quando o Zapata morreu, eu mexi os meus pauzinhos para que o inventário fosse para o Juiz Carvalho, esse me devia muito e eu cobrava os meus favores. Ele me deu todas as informações que eu precisava, mas o celular do Zapata, por determinação do testamento, ficaria sob a guarda do Antônio. Só me restava entrar na casa para procurar o que eu queria e isso só o Antônio conseguia, logo o Antônio, que não me devia nem um mísero favorzinho e era fiel como um cão obediente. Mas agora, com a possibilidade de comprar a mansão eu fiquei menos impaciente.

Contudo, os meus problemas não paravam aí. Eu havia recebido um comunicado do meu comprador, o que o incompetente do Jorge foi se encontrar para fechar o negócio. Ele me mandou o dedo do Jorge numa caixa. Que dedo feio! E estava imundo e fedido. Junto com o dedo ele me mandou uma mensagem dizendo que o Jorge havia se engraçado com a mulher dele e agora era seu refém e que para soltá-lo, eu deveria enviar um carregamento novo e esquecer o pagamento do que o Jorge havia levado.

Olha a merda que o Jorge fez. Ele era um idiota que não segurava o pau nas calças, vivia atrás da meninas, mas eu fazia vista grossa porque a Rainha também vivia atrás dos rapazes especiais do meu negócio, então se ela não se importava, não seria eu e o Jorge não era ameaça para as garotas, era só um idiota que precisava se aliviar uma vez por semana. Mas aí ele se mete com a mulher de um cara que mata por diversão. O que eu ia fazer? O cliente me deu até o dia seguinte para responder ou ele mataria o Jorge e eu poderia dar o carregamento que enviei por perdido.

- Senhor, a Alice está fazendo corpo mole. – O Luiz entrou no escritório com mais um problemas.

- E por que você ainda não resolveu? Será que você se esqueceu o que fazemos com quem faz corpo mole? – Eu perguntei meio irritado.

- Senhor, eu teria resolvido, mas ela é sua sobrinha. – O Luiz perguntou.

- Luiz, eu fodi aquela puta de todas as formas que você pensar, você acha mesmo que eu me importo? Vai lá e resolve essa porra e se ela não trabalhar, você já sabe o que tem que fazer. – Eu avisei.

- Sim, Senhor, eu já vou. – Ele se virou para sair, mas eu tinha algo mais para ele fazer.

- Luiz, depois que você resolver o problema com aquela puta, você responde o recado do Toupeira, diz pra ele que pode matar o Jorge, que é um favor que ele me faz e que o carregamento é um presente pela cortesia e que eu me desculpo e que o próximo que eu enviar sequer olhará para a mulher dele. – Eu dei a ordem e o Luiz arregalou os olhos. – O quê, vai discutir a minha ordem?

- Não, Senhor, me desculpe, foi só que eu fiquei surpreso. Eu já estou indo, Senhor. – O Luiz falou e se virou para sair.

- Luiz, meu segurança está com a princesa guerreira? – Eu perguntei, estava pensando em me divertir um pouco.

- Sim, Senhor. – O Luiz respondeu olhando para baixo, ele parecia se incomodar com a situação do Enrico, imagina quando descobrisse que era o filhinho dele. Esse pensamento me divertiu e eu abri um sorriso grande.

- Pode ir. – Eu liberei o Ulisses e pensei por um momento, eu nunca contaria que o Enrico era filho dele.

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