Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 191

“Pilar Monterrey”

Eu estava tão feliz que estava até com medo que algo desse errado. O Emiliano passou o dia se desdobrando em atenções comigo. Nós nos beijamos, fomos à praia, nos divertimos muito com o meu irmão e a Abigail. Andamos pela cidade e fizemos um acordo, eu não o provocaria e esperaria pacientemente ele preparar a nossa noite especial na semana seguinte.

- Bruxinha, não me provocar significa não colocar outro babydoll indecente para dormir. – Ele me alertou e eu respirei fundo.

Nós já estávamos no quarto nos preparando para dormir e eu confesso que estava tão cansada que nem tinha ânimo para provocá-lo. Ele inventou um monte de coisas o dia todo para fazermos e eu já estava com os olhos quase fechando.

- O que você chama de indecente, biscoitinho? – Eu perguntei vasculhando a minha mala.

- Nada que se pareça uma calcinha. – Ele falou e eu joguei um pijaminha rosa transparente sobre a cama. – Definitivamente nada transparente. – Então eu joguei um pijama azul que era um shortinho solto e um cropped larguinho de alças finas. – Nada que possa deixar os seus seios à mostra durante a noite. – Eu joguei um macaquinho de dormir preto de tecido leve, que ficava todo justinho no corpo, as alças se cruzavam atrás e ele tinha um decote profundo. Ele gemeu. – Bruxinha, nada que mostre o seu corpo e me deixe com tesão só de olhar.

- Uma camisola? – Eu perguntei e joguei uma camisola de seda vermelha sobre a cama.

- Nada que suba pelo seu corpo e tente as minhas mãos. – Ele gemeu segurando a camisola.

- Biscoitinho, eu não sei o que você quer, todas as minhas roupas de dormir são assim. – Eu reclamei.

- Você não tem nem um pijaminha fofo de bichinho de mangas e calças compridas ou uma camisola de avó? – Ele me fez rir.

- Não, biscoitinho, não tenho. – Eu respondi e ele bufou.

Ele se levantou e foi até a própria mala, tirou lá de dentro um pijama masculino preto, bermuda e camisa, e me entregou.

- Você quer que eu vista isso? O seu pijama? Vai ficar enorme! – Eu comecei a rir.

- A intenção é essa. Vai, se troca e nós podemos dar um jeito se ficar largo na cintura. – Ele me virou em direção ao banheiro.

Quando eu saí de lá, ele já estava vestido com um pijama cinza parecido com o que me deu, mas eu estava segurando a bermuda para não cair do meu corpo.

- Biscoitinho, eu estou parecendo um trombadinha com essa roupa. Olha isso! Largo demais. Não me favorece nem um pouco, não gostei. – Eu reclamei.

- Bruxinha, até vestida assim você fica linda!

Ele veio até mim e me abraçou, me dando um beijo que quase me fez pular em seu colo e esquecer que eu havia prometido me comportar. Mas ele se afastou antes que ele mesmo se esquecesse e pegou uma tesoura e uma fita sobre o banco ao pé da cama.

- Vem cá. – Ele chamou e eu fui até ele.

Meticulosamente ele fez pequenos buracos na bermuda, logo abaixo do elástico e passou por eles a fita, como uma espécie de cinto. Com as duas pontas na frente ele apertou o suficiente para que a peça não caísse do meu corpo e deu um laço firme.

- Pronto, assim nós estaremos seguros. Agora vem, vamos dormir, minha bruxinha, para o tempo passar mais depressa. – Ele sugeriu e eu sorri ao saber que ele também queria que o tempo passasse depressa.

Nós nos deitamos e ele apagou a luz. Ele me puxou contra o seu peito, me dando um beijo de boa noite. Mas eu queria mais, eu sentia a minha intimidade latejar de vontade de sentir a mesma coisa que ele me fez sentir na noite anterior.

- Biscoitinho? – Eu chamei.

Verifique o captcha para ler o conteúdoVerificar